2021
DOI: 10.22481/politeia.v19i2.7422
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CPC da UNE: engajamento, romantismo revolucionário e literatura (1961-1964)

Abstract: O presente artigo tem como objetivo discutir a produção poética ligada ao Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC da UNE), criado em 1961. Abordamos o discurso literário cepecista a partir de uma discussão sobre as temporalidades que emergem das poesias reunidas nos livros da coleção Violão de Rua, publicada entre 1962 e 1963 pelo órgão cultual da UNE. Buscamos mostrar como essa escrita poética, ao articular passado, presente e futuro, acaba por situar-se entre a nostalgia e a expectati… Show more

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“…Na lógica da Doutrina de Segurança Nacional, os estudantes, que na expectativa do projeto desenvolvimentista deveriam representar o "futuro", como resultado virtuoso do investimento em mão de obra qualificada para uma economia industrial em expansão, encarnavam, em contrapartida, o "terror vermelho", posto que seus discursos estavam eivados de conceitos marxistas, pensamento revolucionário e, até mesmo movimentos armados (VILLARES, 2010;CHAVES, 2021). Ademais, era composto por jovens entusiasmados, capazes de se colocar em risco por uma causa, construindo clandestinamente formas de organizar a comunicação entre grupos, a proteção de indivíduos perseguidos e manter a mobilização nas ruas e guerrilhas (SANTOS, 2019).…”
Section: )unclassified
“…Na lógica da Doutrina de Segurança Nacional, os estudantes, que na expectativa do projeto desenvolvimentista deveriam representar o "futuro", como resultado virtuoso do investimento em mão de obra qualificada para uma economia industrial em expansão, encarnavam, em contrapartida, o "terror vermelho", posto que seus discursos estavam eivados de conceitos marxistas, pensamento revolucionário e, até mesmo movimentos armados (VILLARES, 2010;CHAVES, 2021). Ademais, era composto por jovens entusiasmados, capazes de se colocar em risco por uma causa, construindo clandestinamente formas de organizar a comunicação entre grupos, a proteção de indivíduos perseguidos e manter a mobilização nas ruas e guerrilhas (SANTOS, 2019).…”
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