A situação pandêmica atual da COVID-19, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) abalou as estruturas do sistema sanitário a nível mundial. Causador de uma doença capaz de levar o paciente a morte e em casos de recuperação, apresenta sequelas variadas. Os sintomas na grande maioria dos casos são idênticos ao de um simples resfriado, enquanto, que para outros se apresenta de forma agressiva, chegando a provocar uma síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Entretanto, sintomas como a anosmia (perda do olfato) e disgeusia (perda do paladar) associadas à dor de garganta vêm se apresentando como sintomas recorrentes. Em decorrência ao agravamento do quadro clínico do paciente, é exigido o suporte de respiradores, sedativos, sondas, monitores e ventiladores mecânicos, tudo para ajudar o organismo a lutar contra o vírus. Para tanto, o paciente é internado no sistema de tratamento na unidade de terapia intensiva (UTI), o único ambiente hospitalar capaz de propiciar o suporte adequado. Diante do exposto, este trabalho objetivou avaliar a atuação do profissional fisioterapeuta no atendimento ao paciente atingido pela COVID-19, assim como a sua importância dentro das unidades de terapia intensiva e no tratamento pós Covid. Utilizou-se como fonte metodológica a revisão bibliográfica, a busca foi orientada a partir dos descritores “COVID-19: A importância da fisioterapia” em diversas áreas de exposição e construção de conhecimento, sendo encontrados inicialmente 30 artigos que abordavam a temática. Após análises dos trabalhos, chegamos a um total de 20 artigos qualificados para a construção do trabalho. Apresentando uma fisioterapia ampla e competente para atender o paciente acometido pela COVID-19, desde a internação clínica no sistema intensivo e até no pós COVID-19. Para os autores Tosin, (2021), Pereira, (2021), Martinez et al., (2020), Silva e Souza, (2020), MARZIALE et al., (2020) e Fraga-Maia et al., (2020) o monitoramento e os cuidados primários são essenciais para propiciar ao paciente a oportunidade de lutar por sua vida. Portanto, o manejo desses pacientes exige a intervenção do fisioterapeuta, o profissional responsável por prevenir e tratar alterações funcionais nos sistemas respiratórios, musculoesquelético e neurológico, além de contribuir com a avaliação médica do quadro geral do paciente e o ritmo de sua recuperação. Concluímos com a convicção de que a fisioterapia como ciência foi fortalecida, e que as práticas de hoje são conhecimentos para os futuros profissionais.