2022
DOI: 10.1007/s12031-022-02004-y
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COVID-19, Oxidative Stress, and Neuroinflammation in the Depression Route

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“…A prospective study including 39 patients with mild to moderate COVID-19 compared to 41 patients with severe COVID-19 revealed that higher oxidative stress and inflammatory biomarkers were associated with COVID-19 severity and mortality (Al-Kuraishy et al 2022b ). Remarkably, Mingoti et al confirmed that higher oxidative stress and inflammatory levels were correlated with a higher risk of neuroinflammation in COVID-19 patients (Mingoti et al 2022 ). Indeed, oxidative stress and hyperinflammation induce disruption of the BBB with activation of microglial cells and the development of neuroinflammation (Mingoti et al 2022 ).…”
Section: Citicoline Oxidative Stress and Hyperinflammationmentioning
confidence: 93%
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“…A prospective study including 39 patients with mild to moderate COVID-19 compared to 41 patients with severe COVID-19 revealed that higher oxidative stress and inflammatory biomarkers were associated with COVID-19 severity and mortality (Al-Kuraishy et al 2022b ). Remarkably, Mingoti et al confirmed that higher oxidative stress and inflammatory levels were correlated with a higher risk of neuroinflammation in COVID-19 patients (Mingoti et al 2022 ). Indeed, oxidative stress and hyperinflammation induce disruption of the BBB with activation of microglial cells and the development of neuroinflammation (Mingoti et al 2022 ).…”
Section: Citicoline Oxidative Stress and Hyperinflammationmentioning
confidence: 93%
“…Remarkably, Mingoti et al confirmed that higher oxidative stress and inflammatory levels were correlated with a higher risk of neuroinflammation in COVID-19 patients (Mingoti et al 2022 ). Indeed, oxidative stress and hyperinflammation induce disruption of the BBB with activation of microglial cells and the development of neuroinflammation (Mingoti et al 2022 ).…”
Section: Citicoline Oxidative Stress and Hyperinflammationmentioning
confidence: 93%
“…A recent study also indicated that, in COVID-19 patients, there was a major urinary increase in Kyn, which was associated with disease severity and systemic inflammation [ 51 ] and may be associated with the high levels of depressive symptoms in COVID-19 patients. Indeed, inflammatory cytokines released in the process of COVID-19 inflammation activate both the HPA–axis and the IDO enzyme, increasing the levels of toxic metabolites of the Kyn pathway, which increases overall neuroinflammation and neuronal death, promoting depressive conditions [ 52 ]. Additionally, antidepressants with anti-inflammatory properties inhibit IDO induction by decreasing the levels of proinflammatory cytokines in immune-activated individuals, contributing to attenuation of depressive symptoms [ 53 ].…”
Section: Trp Metabolism In Depression—an Overlookmentioning
confidence: 99%
“…Com isso, a neuroinflamação induzida pela COVID-19 está associada ao desenvolvimento ou exacerbação de sintomas neuropsiquiátricos, como insônia, ansiedade, depressão, psicose de início recente e síndrome neurocognitiva em até seis meses após o diagnóstico da doença, sendo caracterizadas como sequelas pós-aguda da infecção. (VASILEVSKA, 2021;SAEED, 2022) Outrossim, estudos evidenciam que a doença pode predispor a ativação de vias relacionadas a doenças neurodegenerativas, como doença de Alzheimer e parkinsonismo pós-encefalítico (MINGOTI, 2022).…”
Section: Introductionunclassified
“…Tal fato está associado ao desenvolvimento de déficits cognitivos, de humor e motores que podem persistir além da fase aguda da doença, tornando-se crônicas e, até mesmo, irreversíveis(MINGOTI, 2022).Constata-se também que a liberação de fatores de pró-inflamatórios e a neuroinvasão por SARS-CoV-2 estão relacionados à ativação da micróglia, o que resulta no aumento de citocinas pró-inflamatórias, com respostas neuroinflamatórias exacerbadas, que elevam a susceptibilidade do desenvolvimento de processos neurodegenerativos semelhantes à doença de Alzheimer (DA), induzindo o acúmulo de Aβ e tau fosforilada (p-Tau), que são as características cardinais da DA. Os fatores liberados pela micróglia, como a interleucina-1α (IL-1α) e o componente 1q do complemento (C1q) induzem um deslocamento funcional dos astrócitos para o chamado fenótipo A1, um subtipo de astrócitos que perdem seus papéis fisiológicos na manutenção neuronal e sináptica, dado a desencadear a perda neuronal e de oligodendrócitos(SILVA, 2022).Ressalte-se que a tempestade de citocinas, especialmente com a elevação de IL-6,IL-8, IL-10, IL-2R IL-1β e TNF-α em pacientes com quadros de COVID-19, pode ativar a enzima indoleamina 2,3-dioxigenase 1 (IDO-1) e, consequentemente, culmina no aumento da conversão do triptofano em metabólitos tóxicos da via das quinureninas que têm funções pró-inflamatórias, como ácido quinolínico (QA), 3-hidroxiquinurenina (3-HK) e ácido 3-hidroxi-antranílico (3-HAA), com depleção de serotonina, o que promove a elevação da ativação glial e da morte neuronal e, consequentemente, o desenvolvimento ou na exacerbação de doenças neuropsiquiátricas, como Transtorno depressivo maior(MINGOTI, 2022).Demonstra-se que alterações epigenéticas, como metilação do DNA, acetilação e alterações nas histonas induzidas pelo SARS-CoV-2 pode desencadear uma vulnerabilidade psiquiátrica em cerca de 30% dos indivíduos acometidos pela com comprometimento cognitivo, déficit da memória e distúrbios do sono, os quais podem persistir por meses a anos(SAEED, 2022).Acresça-se que a compreensão dos mecanismos fisiopatológicos da neuroinflamação associados ao desencadeamento de distúrbios neuropsicológicos e neurodegenerativos vem permitindo o estabelecimento de potenciais terapias direcionadas ao combate às vias dessa neuroinflamação. Diante disso, estudos in-vivo e in-vitro randomizados controlados evidenciaram que o uso de compostos bioativos, fisetina, gintonina e hesperetina, promoveu a ativação específica de Nrf2 e de seus genes associados, está relacionada com a neuroproteção contra uma ampla gama de distúrbios neurocognitivos e psiquiátricas que podem estar associado ao pós-COVID-19, como parkinsonismo pós-encefalítico e transtorno depressivo maior, mediante a redução do estresse oxidativo, neuroinflamação mediada por células microgliais, a agregação de Aβ e a apoptose mitocondrial.…”
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