COVID-19 no Estado do Ceará: Comportamentos e crenças na chegada da pandemia

Abstract

O objetivo deste estudo foi avaliar os aspectos comportamentais e as crenças da população cearense frente a pandemia de COVID-19. Foi realizado um questionário onlinesobre aspectos sociodemográficos e opiniões relacionados a pandemia. Foram calculadas frequências absoluta e relativa, a associação entre variáveis foi realizada comQui-quadrado eo nível de significância foi de 5%. A amostra final contou com 2.259 participantes e foi observada associação entre o gênero feminino com um alto risco de contaminação (p=0,044) e o gênero masculino com a não realização voluntária da quarentena (p<0,001). Pessoas com 80 anos ou mais realizaram quarentena parcialmente devido ao fluxo de pessoas em casa (p<0,001).Os participantes com o ensino fundamental consideraram que estão em um nível de risco menos alto que os participantes com grau de escolaridade mais elevado (p<0,001). Neste grupo estão as pessoas que menos fizeram quarentena voluntária (p<0,001). Os participantes que moram no interior do Estado, tiveram menos contato direto com alguém testado positivamente para o coronavírus (p=0,031) e estão menos reclusos (p<0,001).É possível concluir que a abordagem frente a pandemia de COVID-19 varia de acordo com aspectos sociais, como gênero, idade, escolaridade e local de residência, assim como o sistema de crenças da população do Estado do Ceará.

A pandemia de COVID-19, o isolamento social, consequências na saúde mental e estratégias de enfrentamento: uma revisão integrativa

“…Nesta situação, o status da doença se modificou, pela alta taxa de transmissão do vírus e sua propagação em nível mundial. Na América Latina, o primeiro caso foi registrado no Brasil em 25 de fevereiro de 2020 pelo Ministério da Saúde do Brasil (MS-Brasil) (D. L. F. Lima, 2020). Até 14 de maio de 2020 foram confirmados 4.248.389 de casos e 292.046 mortes pela doença.…”

Análise de casos e óbitos pela COVID-19 em profissionais de enfermagem no Brasil

“…Outros estudos fizeram correlações ao fato de os homens serem mais reticentes ao autocuidado, fumarem e beberem mais, além de terem mais doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, se comparado com as mulheres [18][19][20] . Além disto, um estudo brasileiro realizado no Ceará mostrou que o número de hospitalizações por COVID-19 foi maior entre o público masculino e uma das hipóteses foi a maior negligência do isolamento social pela população masculina, o que pode aumentar a vulnerabilidade ao risco da infecção, por consequência 21 . Considerando que a hospitalização pode estar relacionada a maior gravidade da doença, essa característica também pode manter relação direta com a letalidade.…”

Elderly individuals living by themselves: knowledge and measures to prevent the novel coronavirus

“…Nonetheless, even though this is a relevant topic, few scientific studies are addressing the knowledge about measures to prevent COVID-19 and their implementation among elderly individuals living by themselves. Studies addressing the elderly population has investigated the impact of the COVID-19 outbreak in long-term residential facilities for the elderly (14)(15) ; the knowledge held by adult and elderly individuals living in the community and their behavior in the face of COVID-19 (7)(8) ; the beliefs regarding the COVID-19 pandemic held by the population in a Brazilian state (16) ; the consequences of social isolation in the lives of elderly individuals (13,17) ; and the clinical characteristics and prognosis factors among COVID-19 patients aged 60 years old or older (5)(6) . (Table 1).…”