“…Ainda, observa-se nesses indivíduos características associadas à dimensão emocional, como o perfeccionismo, excesso de autocrítica, sensibilidade exacerbada, sub-rendimento, dificuldade em seguir regras e lidar com o autoritarismo (Alencar, 2007a;Colangelo, 2003;Heylighen, 2007;Kim & Hull, 2012;Murdock-Smith, 2013;Ourofino, Fleith, & Gonçalves, 2011;Peterson, Duncan, & Canady, 2009;Pfeiffer & Stocking, 2013;Robinson, 2008;Shahzad & Begume, 2010;Wood, 2010 A literatura relata que os desajustes emocionais podem levar o superdotado a apresentar comportamentos agressivos, hostilidade, irritabilidade, ansiedade, estresse, depressão, impulsividade e déficit de atenção. Esses problemas são fatores de risco que podem evoluir para dificuldades de aprendizagem, ideação suicida, insucessos em situações no decorrer da vida, problemas de comportamento e desconforto na sala de aula, abandono escolar, bem como sub-rendimento ou underachievement -fenômeno relacionado à discrepância entre o desempenho acadêmico e os indicadores de alto potencial intelectual (Alencar, 2014;Colangelo, 2003;Freeman, 2006;Jackson & Peterson, 2004;Peterson, 2009;Shahzad & Begume, 2010;Tentes, 2011;Wood, 2010 (Assouline & Colangelo, 2006;MurdockSmith, 2013). Esse é um período problemático de mudanças no desenvolvimento físico, cognitivo, social, emocional e sexual (Matthews, 2009 (Neihart, 1999;Pfeiffer & Stocking, 2013;Shahzad & Begume, 2010;Zeidner & Shani-Zinovich, 2013).…”