2016
DOI: 10.4000/confins.11128
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Cotidiano, consumo e vida urbana em cidades médias brasileiras

Abstract: Partindo do pressuposto de que o consumo é o meio a partir do qual as práticas espaciais podem ser apreendidas na atualidade, a perspectiva da análise adotada nesse artigo é a da “Geografia da vida cotidiana”, que valoriza o papel de cada citadino como sujeito no processo de produção do espaço urbano, o que nos levou a realização de um conjunto de 89 entrevistas com moradores de seis cidades médias brasileiras (Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São Carlos e São José do Rio Preto - SP, e Londrina – … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
3
1

Citation Types

0
0
0
5

Year Published

2021
2021
2023
2023

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(5 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
5
Order By: Relevance
“…O consumo não representa somente os desejos e as necessidades, mas também as práticas espaciais que dão conteúdo aos espaços urbanos e que orientam as formas como circulamos e agimos pela cidade (PORTO-SALES, 2018). Dentre outras esferas, é a partir do consumo que as práticas espaciais podem ser apreendidas (GÓES, 2016), entendendo o papel dos citadinos individual e coletivamente.…”
Section: Práticas Espaciais De Consumo: Sentidos E Conteúdos Na Aglom...unclassified
See 2 more Smart Citations
“…O consumo não representa somente os desejos e as necessidades, mas também as práticas espaciais que dão conteúdo aos espaços urbanos e que orientam as formas como circulamos e agimos pela cidade (PORTO-SALES, 2018). Dentre outras esferas, é a partir do consumo que as práticas espaciais podem ser apreendidas (GÓES, 2016), entendendo o papel dos citadinos individual e coletivamente.…”
Section: Práticas Espaciais De Consumo: Sentidos E Conteúdos Na Aglom...unclassified
“…As práticas espaciais têm o potencial de representar diferentes elementos e momentos das ações dos sujeitos sociais, colocando-as nos seus "devidos lugares". Representam tensões e contradições sociais e espaciais ao articularem condições objetivas de reprodução social aos processos de reprodução do modo de produção capitalista (LEFEBVRE, 2000;GÓES, 2016). Ainda expressam dimensões da vida social, cultural e subjetiva (GÓES; SPOSITO, 2016).…”
Section: Práticas Espaciais De Consumo: Sentidos E Conteúdos Na Aglom...unclassified
See 1 more Smart Citation
“…Os fluxos de frequências e as migrações de jovens de cidades pequenas, para médias e grandes cidades é um fato comum no interior paulista, objetivando melhorar seu padrão de vida, seja diante das perspectivas de consumo ou mesmo das perspectivas de lazer. Segundo Góes (2016),…”
Section: Souza K G S M De Cidades Pequenas No Interior Paulista: Os Jovens E As Práticas Espaciais Na Praça Central Emunclassified
“…Acervo do Autor -2019 -Imagem demonstra a Praça Jesus Maria e a Praça Matriz, ao longo de décadas, demonstrando fotos das praças durante os séculos XX e XXI.As praças possuem extrema importância para relatar a história urbana da cidade, pois é onde ocorre a vida social dos habitantes, que transitam pelas ruas e convivem na praça, no caso de Pompeia, é necessário destacar que a praça é também espaço onde ocorrem festividades, comemorações durante Copas Mundiais de Futebol que envolvem a seleção brasileira, festas tradicionais, e também é o lugar que ficam as pessoas que desembarcam ao chegar de viagens ou mesmo que aguardam o transporte coletivo chegar, para irem viajar, devido a relação de proximidade que existe entre a praça e a principal rodoviária municipal.Segundo Alonso (2006), ocorre durante o século XXI a ampliação das formas de consumo, modificando a intensidade e o conteúdo das práticas de lazer juvenis. De acordo comGóes (2016), ocorre, após os anos 2000, ampla difusão das formas de consumo entre os sujeitos nas cidades médias do interior paulista, os comércios tratam o consumidor fantasiosamente como livre para escolher num mercado com amplas possibilidades de diversificação e variedades, que parecem infinitas, produzidas com base no pensamento liberal. Contudo, ocorrem relações diretas entre consumo e alienação.…”
unclassified