Abstract:No artigo, exploramos a problemática da internacionalização do currículo com atenção especial à ideia de cosmopolitismo, um conceito que vem, com frequência, compondo o conjunto de argumentos de pesquisadores na explicitação das dinâmicas que constituem este movimento global que envolve a educação. Analisamos, particularmente, como autores que discutem a referida problemática, situam e compreendem o cosmopolitismo nesse projeto educativo-político em termos de enfoque teórico e, nesse âmbito, destacamos como es… Show more
“…sendo um critério de classificação na avaliação dos programas, foram discutidos porSilva, Schetinger e Neto (2018), que apontam para a maneira simétrica da cooperação e do crescimento: com a entrada do século 21 e é o que permanece nos dias atuais. Agora, a colaboração acadêmica internacional é simétrica, com um modelo igualitário de trocas, sem assistencialismo, em que há compartilhamento de ideias, pesquisas e do custeamento financeiro entre os países cooperantes (SILVA; SCHETINGER;NETO, 2018, p. 347).O movimento de internacionalização implica, também, o currículo do ensino superior, de acordo comThiesen (2018), em especial atenção ao cosmopolitismo que vai ao encontro de um currículo em outra perspectiva que não reduza o ser humano a um número e/ou um padrão. De acordo com o autor, um currículo cosmopolita é aquele baseado em projetos de formação que possibilitam reduzir as históricas desigualdades socioculturais em termos linguísticos, reconhecendo o poder da linguagem.…”
unclassified
“…De acordo com o autor, um currículo cosmopolita é aquele baseado em projetos de formação que possibilitam reduzir as históricas desigualdades socioculturais em termos linguísticos, reconhecendo o poder da linguagem. Desse modo, projetos articulados ao movimento de internacionalização consistem em uma alternativa social de ampliação do direito de acesso, pelos sujeitos, às riquezas ambientais, culturais e espirituais historicamente produzidas, sendo, dessa forma, uma possibilidade para a (re)criação de currículos que promovam a autonomia dos espaços escolares e das universidades(THIESEN, 2018).No emaranhado da discussão, também, se destaca a expressão transnacionalização, que é adotado por Maués e Souza (2018), no sentido de estar associada a processos de mercadorização da Educação Superior, denunciando que esse tipo de transnacionalização consiste em uma das formas do projeto neoliberal para a universidade, que procura mercadorizar o Ensino Superior. De acordo com Jacobus, Vitelli e Fritsch (2019, p. 1), a Educação Superior no Brasil, em relação ao seu cenário, "é fortemente influenciado por movimentos globais do capitalismo com viés neoliberal, com incentivo de organismos multilaterais que impulsionam uma expansão mercantilizada, diversificada, privada e elitizada."…”
O texto apresenta uma discussão sobre os fenômenos da Internacionalização na Educação Superior, a partir de revisão bibliográfica em periódicos da área de educação e relato de experiência de mobilidade acadêmica internacional, realizado na Colômbia, na Universidade “Y”[1]. A mobilidade discente foi oportunizada por meio do edital de seleção interna do Programa de Pós-Graduação “Z”, da Universidade “X”, Brasil. O intercâmbio teve a duração de um mês e foi realizado no primeiro ano do mestrado. A vivência dessa mobilidade possibilita a articulação com o problema de pesquisa da mestranda, a saber, “o que é isso que se mostra de Educação Ambiental crítica e transformadora nas escolas da educação básica?” - para com outro lugar socioespacial, oportunizando adensar a discussão dos aspectos intrínsecos à pesquisa. Como modo de re(significar) a experiência se aposta no diário de registros, que evidencia que para além da academia, a mobilidade promove a formação pessoal. Espera-se, a partir do texto, estimular e intensificar a mobilidade internacional, especialmente na graduação e na Pós-Graduação.
“…sendo um critério de classificação na avaliação dos programas, foram discutidos porSilva, Schetinger e Neto (2018), que apontam para a maneira simétrica da cooperação e do crescimento: com a entrada do século 21 e é o que permanece nos dias atuais. Agora, a colaboração acadêmica internacional é simétrica, com um modelo igualitário de trocas, sem assistencialismo, em que há compartilhamento de ideias, pesquisas e do custeamento financeiro entre os países cooperantes (SILVA; SCHETINGER;NETO, 2018, p. 347).O movimento de internacionalização implica, também, o currículo do ensino superior, de acordo comThiesen (2018), em especial atenção ao cosmopolitismo que vai ao encontro de um currículo em outra perspectiva que não reduza o ser humano a um número e/ou um padrão. De acordo com o autor, um currículo cosmopolita é aquele baseado em projetos de formação que possibilitam reduzir as históricas desigualdades socioculturais em termos linguísticos, reconhecendo o poder da linguagem.…”
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“…De acordo com o autor, um currículo cosmopolita é aquele baseado em projetos de formação que possibilitam reduzir as históricas desigualdades socioculturais em termos linguísticos, reconhecendo o poder da linguagem. Desse modo, projetos articulados ao movimento de internacionalização consistem em uma alternativa social de ampliação do direito de acesso, pelos sujeitos, às riquezas ambientais, culturais e espirituais historicamente produzidas, sendo, dessa forma, uma possibilidade para a (re)criação de currículos que promovam a autonomia dos espaços escolares e das universidades(THIESEN, 2018).No emaranhado da discussão, também, se destaca a expressão transnacionalização, que é adotado por Maués e Souza (2018), no sentido de estar associada a processos de mercadorização da Educação Superior, denunciando que esse tipo de transnacionalização consiste em uma das formas do projeto neoliberal para a universidade, que procura mercadorizar o Ensino Superior. De acordo com Jacobus, Vitelli e Fritsch (2019, p. 1), a Educação Superior no Brasil, em relação ao seu cenário, "é fortemente influenciado por movimentos globais do capitalismo com viés neoliberal, com incentivo de organismos multilaterais que impulsionam uma expansão mercantilizada, diversificada, privada e elitizada."…”
O texto apresenta uma discussão sobre os fenômenos da Internacionalização na Educação Superior, a partir de revisão bibliográfica em periódicos da área de educação e relato de experiência de mobilidade acadêmica internacional, realizado na Colômbia, na Universidade “Y”[1]. A mobilidade discente foi oportunizada por meio do edital de seleção interna do Programa de Pós-Graduação “Z”, da Universidade “X”, Brasil. O intercâmbio teve a duração de um mês e foi realizado no primeiro ano do mestrado. A vivência dessa mobilidade possibilita a articulação com o problema de pesquisa da mestranda, a saber, “o que é isso que se mostra de Educação Ambiental crítica e transformadora nas escolas da educação básica?” - para com outro lugar socioespacial, oportunizando adensar a discussão dos aspectos intrínsecos à pesquisa. Como modo de re(significar) a experiência se aposta no diário de registros, que evidencia que para além da academia, a mobilidade promove a formação pessoal. Espera-se, a partir do texto, estimular e intensificar a mobilidade internacional, especialmente na graduação e na Pós-Graduação.
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