Correlação entre força muscular respiratória, capacidade funcional e qualidade de vida na insuficiência cardíaca congestiva

Silva, Ewerton Sérgio da; Santos‐de‐Araújo, Aldair Darlan; Silva, Tatiane dos Santos; Lira, Jéssyca Lane Fausto; Calles, Ana Carolina do Nascimento; Bassi, Daniela

doi:10.5585/conssaude.v18n2.11401

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“…Sugere-se que essa faixa de carga no TMI ofereça maior segurança aos indivíduos que apresentam doenças cardiovasculares, tendo em vista que, quando realizado em intensidades elevadas esse tipo de treinamento possa causar fadiga precoce na musculatura respiratória e aumento da atividade neural simpática capaz de desencadear aumento no trabalho do miocárdio, resistência vascular periférica e pressão arterial, colocando essa população a uma exposição maior de eventos cardiovasculares agudos 43,44 A capacidade funcional de indivíduos com IC apresentase comprometida 45,46 . Resumidamente, isso se deve à sintomatologia apresentada durante o esforço, tais como a presença de fadiga e dispneia, o que dificulta a realização das atividades de vida diária, estando diretamente relacionada à fraqueza da musculatura respiratória 47,48 . Frente a esse cenário, algumas estratégias que culminam na avaliação da capacidade funcional, como o TC6 e o TECP, tem sido utilizada.…”

Section: Discussionunclassified

Efeitos do treinamento muscular inspiratório na capacidade de exercício, força muscular inspiratória e qualidade de vida em indivíduos com insuficiência cardíaca: uma revisão sistemática

Santos‐de‐Araújo¹,

Costa²,

Anselmo-e-Silva³

et al. 2022

ASSOBRAFIR Ciênc

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Artigo de RevisãoEste é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) e distribuído sob a licença Creative Commons Attribution NonComercial ShareAlike License, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que sem fins comerciais e que o trabalho original seja corretamente citado e de forma que não indique endosso ao trabalho feito. Adicionalmente, qualquer trabalho derivado deverá ser publicado sob a mesma licença. ResumoIntrodução: A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma patologia que cursa com redução da força muscular periférica e da musculatura respiratória culminando em redução da capacidade funcional e impactando negativamente na qualidade de vida. Por esta razão, as diretrizes atuais recomendam exercícios como terapia adjuvante ao tratamento farmacológico, dentre eles o treinamento muscular inspiratório (TMI). Objetivo: revisar sistematicamente a literatura sobre os efeitos do TMI com carga resistiva sobre a força muscular inspiratória, qualidade de vida e capacidade funcional de indivíduos com IC. Métodos: a busca sistemática foi conduzida através dos bancos de dados LILACS, PUBMED, SciELO, COCHRANE e PEDro. Para a busca, foram utilizados os seguintes termos MeSH: ("breathing exercises" AND "heart failure"; inspiratory muscle training" AND "heart failure") e ("treinamento muscular respiratório" AND "insuficiência cardíaca"). Foram incluídos ensaios clínicos, ensaios clínicos controlados e ensaios clínicos randomizados. Resultados: foram encontrados na busca 522 artigos. Ao final, apenas 13 estudos mostravam a utilização do TMI em indivíduos com IC de acordo com os critérios de elegibilidade. Desses, doze estudos relatam melhora na força muscular inspiratória (PI max ), onze descrevem melhoria na capacidade funcional e sete na qualidade de vida. Conclusão: esta revisão sistemática apoia a ideia de que as intervenções de TMI com carga resistiva melhoram a PI max , a capacidade de exercício e a qualidade de vida em pacientes com IC. Adicionalmente, o TMI demonstra ser uma estratégia que merece ser considerada como intervenção adicional em pacientes com IC no que diz respeito a incremento significativos nessas variáveis.

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Section: Discussionunclassified

Efeitos do treinamento muscular inspiratório na capacidade de exercício, força muscular inspiratória e qualidade de vida em indivíduos com insuficiência cardíaca: uma revisão sistemática

Santos‐de‐Araújo¹,

Costa²,

Anselmo-e-Silva³

et al. 2022

ASSOBRAFIR Ciênc

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“…Silva et al [39] avaliaram 43 pacientes, com o objetivo de correlacionar a qualidade de vida, capacidade funcional e força muscular respiratória de pacientes com IC. Foram avaliadas a classificação funcional pela NYHA, qualidade de vida pelo questionário Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ), e PImáx e PEmáx.…”

Section: Discussionunclassified

Avaliação da qualidade de vida, capacidade funcional e força da musculatura respiratória em pacientes com insuficiência cardíaca

Scariot¹,

Rodrigues

Souza

et al. 2020

Fisioter Bras

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A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica, via final comum de diversas doenças cardíacas. O estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida, a capacidade funcional e a força muscular respiratória em pacientes com IC classe funcional I e II. Tratou-se de um estudo observacional transversal, com amostra composta por 20 indivíduos com faixa etária entre 58 e 82 anos, em acompanhamento clínico no Centro Clínico de Especialidades Médicas de Patos de Minas. Após a realização dos testes, foi observado em relação à qualidade de vida que o domínio mais comprometido foi o de limitação por aspectos físicos. Não houve limitação na capacidade funcional e na força muscular respiratória, devido aos indivíduos realizarem acompanhamento fisioterapêutico. A IC gera um impacto negativo sobre a qualidade de vida e que a fisioterapia é indispensável no acompanhamento e prognóstico desta população.Palavras-chave: Fisioterapia, insuficiência cardíaca, músculos respiratórios, qualidade de vida.

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Respiratory Muscle Strength and Quality of Life in Patients With Heart Failure and Their Main Correlated Factors

de Noronha,

Almeida,

de Souza Silva Andrade

et al. 2023

J Cardiovasc Nurs

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Background Heart failure may cause peripheral and respiratory muscle alterations, dyspnea, fatigue, and exercise intolerance, worsening the quality of life of patients. Objectives The aims of this study were to analyze respiratory muscle strength and quality of life of patients with heart failure and correlate them with clinical variables and functional classification. Methods This cross-sectional study involved patients with heart failure. A manovacuometer assessed maximum inspiratory and expiratory pressures, and quality of life was assessed using the Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire. Functional classification was categorized according to the New York Heart Association (NYHA) class in I, II, III, or IV. Results We included 60 patients (66.7% male) with a mean age of 62.0 years and mean left ventricular ejection fraction of 42.0%. Maximum inspiratory pressure and maximum expiratory pressure were close to normal (>70% of predicted) in most patients; however, a subgroup composed mostly of patients with dilated heart failure and NYHA class III (n = 21) presented low maximum inspiratory pressure values (59.2%; 95% confidence interval, 55.7%–62.8%). The mean total score of the Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire was 44.4 points, being negatively correlated with left ventricular ejection fraction (r = −0.29, P = .02). Patients with NYHA class III and disease duration longer than 120 months presented higher total (P < .01) and physical dimension scores. Conclusions Most patients had respiratory muscle strength close to normal; however, those with dilated heart failure and NYHA class III presented low maximum inspiratory pressure values. Quality of life was moderately compromised, mainly because of long disease duration, NYHA class III, and low left ventricular ejection fraction.

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Correlação entre força muscular respiratória, capacidade funcional e qualidade de vida na insuficiência cardíaca congestiva

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