“…Na Medicina Veterinária, a ocorrência do tricobezoar está associada a animais de pelos longos (DIAS et al, 2010), como coelhos (FERREIRA et al, 2007) e principalmente, felinos (DUROCHER et al, 2009;HAYNES et al, 2010), este último, resultado da rotina diária de higiene, durante a qual os animais lambem e ingerem o próprio pelo (LOUREIRO et al, 2014). Em cães, embora a obstrução intestinal secundária à ingestão de um corpo estranho, seja frequentemente observada, a obstrução intraluminal causada por um tricobezoar, é considerada incomum (ALBERNAZ et., al 2017) e já foi associada a alotriofagia (DIAS et al, 2010), estenose devido a tumor (O'Brien; Wong, 2001) e decorrente de complicações cirúrgicas, de anastomose final (CAROBBI et al 2009) e sutura intestinal (ALBERNAZ et al, 2017).…”