A compactação do solo é um dos entraves na produção de grãos no cerrado, podendo influenciar na produção de biomassa e alterações fisiológicas, como a produção de clorofilas, nas plantas de cobertura utilizadas para minimizar os danos da compactação e proteção do solo. Assim, objetivou-se avaliar o efeito da compactação do solo na produção de biomassa e teores de clorofila a, b e total de plantas de cobertura. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação, na Universidade de Rio Verde. Os tratamentos foram estabelecidos pelo esquema fatorial 4 x 2, sendo Urochloa ruziziensis, Panicum maximum – BRS zuri, milho consorciado com U. ruziziensis e milho solteiro, cultivados em solo com e sem compactação. A compactação do solo reduziu a biomassa de todas as plantas de cobertura. O milho solteiro e em consórcio com U. ruziziensis crescidos em solo sem compactação forneceram ao solo quantidade maior de biomassa superficial (massa seca da parte aérea e total), enquanto que o consórcio do milho com U. ruziziensis em solo compactado proporcionaram maior massa seca de raízes. Comparando os teores de clorofila a, b e total dentro da própria espécie observa-se que não houve aumento do teor de clorofila quanto a compactação do solo. Portanto, conclui-se que a compactação do solo prejudica a desenvolvimento da biomassa, mas não altera os teores de clorofila das plantas de cobertura.