O câncer de mama, é atualmente a neoplasia que mais acomete mulheres em todo o mundo, e tendo em vista que o surgimento dessa patologia se dá pela soma de diversos fatores tais como a predisposição genética, torna-se complexo a elaboração de prognósticos da doença. Dessa forma, é necessário buscar meios embasados em pesquisas científicas que auxiliem nesse contexto. Esse estudo, teve como objetivo discutir a conformidade existente entre as relações celulares e seus significados no câncer de mama. Para tanto, foi realizada revisão Integrativa da literatura na base de dados PubMed das produções dos últimos 10 anos. Os descritores utilizados foram: “relação neutrófilo linfócito”, “relação monócito linfócito”, “câncer de mama” e “prognóstico”, os quais foram conjugados para delimitação da busca. Foram selecionados 6 artigos ao final das etapas de busca. Sendo os anos de 2018 e 2020 os mais prevalentes com 33,3% das publicações cada, seguido pelo ano de 2019 e 2021 com 16,6% das publicações cada. Em relação ao país de origem dos estudos, 2 artigos foram realizados na Polônia (33,3%), e em cada um desses países, sendo eles China, Espanha, Bélgica e República da Coréia foram publicados um artigo respectivamente (16,6%). Evidências mostraram que pacientes com NLR mais elevados obtiveram tempo de sobrevida menor, por outro lado, pacientes com valores mais altos de LMR possuíram melhor prognóstico que as demais relações. Portanto, vale ressaltar a importância das relações celulares a serem investigadas em pacientes com câncer de mama com o intuito de otimizar o prognóstico e, consequentemente, buscar os melhores métodos terapêuticos para elevar o tempo de sobrevida dos neoplásicos.