Coordenação da assistência prestada às pessoas que vivem com HIV/AIDS em um município do Estado de São Paulo, Brasil

Abstract

Objetivou-se analisar a coordenação das ações e serviços de saúde na assistência às pessoas que vivem com HIV/AIDS. Trata-se de um estudo seccional com 301 pessoas que vivem com HIV/AIDS. A análise foi feita por técnicas descritivas, analise de variância e comparação múltiplas de médias. Encontrou-se que a coordenação da assistência foi satisfatória (média = 3,69 e DP = 1,74). As pessoas que vivem com HIV/AIDS utilizavam outros serviços de saúde além dos Serviços de Assistência Especializada em HIV/AIDS – SAE (Pronto Atendimento: 67%; atenção básica: 43,2%; outros serviços especializados: 23,6%; serviços privados: 15%). Os cinco SAE apresentaram diferentes desempenhos, bem como distintos contextos e composições assistenciais, entretanto adequado manejo dos aspectos clínicos em detrimento dos sociais. O fornecimento da guia de referência foi tido como satisfatório, entretanto a guia de contrarreferência insatisfatório. Há necessidade de estratégias que favoreçam o desenvolvimento de ações compartilhadas e cooperadas dentro das equipes dos SAE e entre os diferentes serviços com o intuito de fortalecer a produção de cuidado resolutivo.

Risk management in providing specialized care for people living with AIDS

“…Service improvements include the development of a clinic that recognizes the individual and their family as a system, seeking the necessary social support in this core for better understanding of the person's health status, and a consequent reduction in deleterious effects of the disease (15) . Another weakness of the service in this dimension involved the ability of responsiveness to already-present exacerbations, observed from regular satisfaction to care provision due to complications, an important gap to minimize adverse outcomes related to infection, associated diseases and the side effects of ART (16) . It is noteworthy that opportunistic infections are recognized in international and national scenarios in different proportions as causes of hospitalization and death among people with HIV/AIDS, even after the introduction of ART (4,7) .…”

Primary Care Quality From Professionals’ Perspective: Health of Children and Adolescents With Hiv

“…Nevertheless, the fragmentation of care and the lack of communication among the services are observed for the population with HIV. 27 In the case of children and adolescents, a study has appointed that PHC was used for consultations and routine prescriptions, and the specialized team for specific HIV care. Hence, investments are needed for comprehensive care in PHC, with a view to responding to the specific demands of the serologic conditions and of the growth and development phase.…”

A Atenção Primária à Saúde na Coordenação das Redes de Atenção à Saúde e sua relação com as internações evitáveis por Tuberculose

“…Para autores (ALMEIDA, 2010;ALMEIDA, 2011;OPAS, 2011;MENDES, 2012;LOPES, 2014;RODRIGUES, 2014) A autora ressalta que a definição de um novo descritor "hospitalização evitável" poderia ser associado à "Atenção Primária à Saúde", sendo esta uma grande contribuição à sistematização do conhecimento no tema.…”

“…A partir dessas premissas, outro ponto a ser discutido é a desarticulação entre as unidades de APS e os centros de referência com PCT, evidenciado pelos sistemas logísticos e de governança que se apresentam com fragilidades e não permitem a coordenação do cuidado no município de estudo (HINO, 2011;OLIVEIRA, 2011;BERALDO, 2012;ANDRADE, 2013;YAMAMURA, 2014 LOPES, 2014). É nessa perspectiva que autores têm relatado que a descentralização pode trazer também riscos, como a falta de responsabilização por parte dos gestores e profissionais de saúde (BERALDO, 2012;SILVA-SOBRINHO, 2012;ANDRADE, 2013).…”

“…Para Mendes (2012) e demais autores, a APS dificilmente consegue cumprir com seus princípos e funções sem a integração dos pontos de atenção e o funcionamento dos atributos de Redes (GIOVANELLA, 2009;RODRIGUES, 2014;LOPES, 2014;BRASIL, 2015). Desta forma, a carência de mecanismos e estratégias de integração e de comunicação, de regulação do acesso pelos diferentes níveis de atenção e a ausência de sistemas informatizados que possibilitem a gestão destes processos (Sistema de Governança) e fluxos (Sistema Logístico), identificados no estudo, são considerados nós críticos para um efetivo controle da TB e prevenção das ITB (MENDES, 2012;BRASIL, 2015).…”