2016
DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2016.137272
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Contribuição da etnografia dos Jê Meridionais à Arqueologia

Abstract: Os Kaingang e Xokleng são as etnias que constituem o ramo Jê Meridional. Apesar das suas transformações culturais ao longo do tempo, concepções profundas e nucleares de identidade cultural são persistentes, caso dos Kaingang que são extremamente arraigados a alguns de seus referentes culturais. Este texto trata de alguns aspectos da cosmologia e socialidade dos Kaingang e enfatiza a relação destes dois aspectos com a construção de habitações, espaços rituais e monumentos funerários. A autora procura ressaltar … Show more

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“…Os Kaingang de São Paulo, com a exceção de algumas variações de dialeto dentro do tronco linguístico Macro-Jê (D'ANGELIS, 1998), apresentam consideráveis semelhanças com os seus homônimos do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Misones (Argentina) (MÉTRAUX, 1946). O seu mundo é simétrico, e, dentro dos seus grupos, dividem-se em metades exógamas e patrilineares (BALDUS, 1937;VEIGA, 2016). Este dualismo é concebido nos mitos de origem, pelas metades Kamé e Kanhru, mantendo uma relação complementar em vários aspetos da vida social, especialmente nos rituais que envolvem a morte (CRÉPEAU, 2002).…”
Section: Contextos Funeráriosunclassified
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“…Os Kaingang de São Paulo, com a exceção de algumas variações de dialeto dentro do tronco linguístico Macro-Jê (D'ANGELIS, 1998), apresentam consideráveis semelhanças com os seus homônimos do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Misones (Argentina) (MÉTRAUX, 1946). O seu mundo é simétrico, e, dentro dos seus grupos, dividem-se em metades exógamas e patrilineares (BALDUS, 1937;VEIGA, 2016). Este dualismo é concebido nos mitos de origem, pelas metades Kamé e Kanhru, mantendo uma relação complementar em vários aspetos da vida social, especialmente nos rituais que envolvem a morte (CRÉPEAU, 2002).…”
Section: Contextos Funeráriosunclassified
“…Dessa forma, aqui se assinala a primeira discrepância entre os relatos escritos e o registro arqueológico acerca de quem seria sepultado em montículos. Possivelmente, o mais sensato é ponderar a hipótese de Becker (1976) e Veiga (2016), que sugerem que todos os indivíduos seriam sepultados em montículos. Não obstante, os preparativos, velório e a forma do sepultamento poderiam variar consoante o estatuto social e o contexto da causa de morte.…”
Section: Contextos Funeráriosunclassified
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