Contingency, Dissonance and Performativity

Downey, Anthony

doi:10.5040/9780755607419.0005

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“…Menos radical é o posicionamento definido na antologia Dissonant Archives (Downey 2015), na qual se defende o dever ético de tornar acessível evidências materiais da história imperialista e da opressão. Mais ainda, que os arquivos do Ocidente, contrastando com a delapidação dos arquivos dos países longamente colonizados, podem partilhar esforços para a reparação necessária à sua autorrepresentação (Lazaar 2015, 9-10).…”

Section: Arquivo Como Ordem Do Discurso E Conhecimentounclassified

“…9 Todavia, esta virada arquivista e experimental, orientada para a justiça social, seria entretanto cunhada como um "novo institucionalismo" (Ekeberg 2003). 10 O uso criativo do arquivo, da documentação e das coleções é uma corrente atual da museologia, sejam eles "vivos" (Van Abbemuseum 2005, "dissonantes" (Downey 2015) ou "radicais" (Bishop 2013). O estatuto das obras que aqui serão evocadas, uma vez oficialmente adquiridas, escapa à mais mediática questão da pilhagem e da…”

Section: Arquivo Como Ordem Do Discurso E Conhecimentounclassified

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Por um “arquivo vivo”: uma abordagem decolonial à coleção do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian

Coimbra¹

2023

midas

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Este artigo pretende situar a importância do arquivo na descolonização dos museus e das suas coleções nas perspetivas tecnológica, discursiva e museológica. Tomando a coleção do Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) como objeto de estudo e os fundos dos Arquivos Gulbenkian como recurso, analisar-se-á o desenvolvimento do acervo na etapa final do império colonial português. Serão assim revelados dados inéditos sobre a aquisição de dois conjuntos de obras de arte adquiridas em Moçambique e Angola no âmbito das visitas, em 1963, do presidente da FCG, José de Azeredo Perdigão (1896-1993), aos dois territórios africanos, então, sob dominação portuguesa. Analisarei a aquisição destes conjuntos problematizando a sua invisibilidade na coleção, na narrativa institucional e nas exposições. Na concomitância entre as histórias da coleção e da instituição, questões como a autonomia e a neutralidade da FCG face ao Estado Novo (e à sua política colonial) serão também alvo de reflexão. Desta forma, e enquadrado no recente enfoque nas coleções e na responsabilidade dos museus no reconhecimento de omissões históricas persistentes, este trabalho procura dar visibilidade a um período mal conhecido (e problemático) da história de uma das mais relevantes coleções de arte moderna e contemporânea em Portugal, por comparação com o período posterior à sua musealização, em 1983.

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Section: Arquivo Como Ordem Do Discurso E Conhecimentounclassified

Por um “arquivo vivo”: uma abordagem decolonial à coleção do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian

Coimbra¹

2023

midas

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“…African artists' archival practice, for example, was described as a remaking of history through a lively engagement with a contested and controversial archive and a reimagination of the archive's "poetic and political dimensions, its diverse histories, and its changing meanings" (Dropbox 2013). They processed their country's racist history via archival interventions, referring to "the epistemic violence of anthropology, apartheid, and colonial rule" on the continent (Downey 2015;de Jong and Harney 2015). Similarly, queer artists used photographs and documents from historical archives to show the racist, misogynist, or homophobic structures that underpin them (Frantz and Locks 2011).…”

Section: Archival Artmentioning

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A Natural-Worker Leaves the Colonial Visual Archive: The Art of Vered Nissim

Shtang

2023

Arts

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The colonial visual archive has occupied in recent decades the work of scholars and artists from indigenous and racial minority communities, who revealed it as a major apparatus of historical meta-narratives. This article aims at pushing forward this preoccupation by revealing an additional scene: the art of Mizrahi women, descendants of Jewish communities of Arab and Muslim countries. Relying on a visual culture approach and focusing on an analysis of artworks by Mizrahi artist Vered Nissim, as well as on photographs of Mizrahi women, fund in Zionist archives, I demonstrate how Nissim’s work challenges the racial category of Mizrahi women as “natural workers”, constructed in the Zionist historical meta-narrative. Nissim does so by re-enacting the category’s paradigmatic visual image—the Mizrahi women cleaning worker—in a different way, visually and discursively. Body, voice, and visual image, three instances of the subjectivity of Mizrahi women cleaning workers that were separated, shaped, and mediated through Zionist colonial visual archives unite in Nissim’s work when embodied by a real Mizrahi woman cleaning worker: her mother, Esther Nissim. By casting her mother to play herself over the past twenty years, Nissim creates political conditions for the appearance of her mother as the author of her own history as she orally, bodily, and visually writes it in front of her daughter’s camera. Thus, Nissim joins a transnational phenomenon of global south artists who create political conditions enabling the self-imaging of colonized peoples, empowering the reading of colonial imagery and the historical meta-narratives attached to it through their situated knowledge and lived experience and, thus, constructing a counter history communicated visually.

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Mnemotechnics

Downey¹

2023

The Handbook of Media and Culture in the Middle East

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Contingency, Dissonance and Performativity

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Por um “arquivo vivo”: uma abordagem decolonial à coleção do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian

Por um “arquivo vivo”: uma abordagem decolonial à coleção do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian

A Natural-Worker Leaves the Colonial Visual Archive: The Art of Vered Nissim

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