INTRODUÇÃO: é indubitável que a formação em Medicina é extremamente árdua, sendo que frequentemente, os estudantes necessitam alcançar os seus limites para superar os desafios impostos durante o curso. Assim, grande parte dos acadêmicos busca meios de adaptação que resulta em práticas que podem gerar riscos à saúde, sendo um deles, o consumo de estimulantes cerebrais. OBJETIVOS: o presente estudo tem como objetivo fundamental avaliar a prevalência do uso de estimulantes cerebrais entre os acadêmicos do curso de medicina do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de campo descritiva do tipo transversal, com abordagem quantitativa e qualitativa. Foi utilizado, via Google Forms um questionário padronizado, de autopreenchimento, com questões objetivas demográficas e comportamentais sobre o uso de estimulantes. RESULTADO: a prevalência de uso de substâncias estimulantes na vida foi de (77,5%), com maior consumo no sexo feminino 83,33% enquanto no sexo masculino foi (62,5%). Em relação ao período do curso que se encontrava cursando durante a pesquisa, foi evidenciado que foi maior na graduação final do curso (81,03%) melhorar raciocínio, atenção e/ou memória, com idade média de 23,65 e desvio padrão de 3,957. A substância mais utilizada foi o álcool 67 (72,8%). A segunda substância mais consumida foi a cafeína 65 (70,7%), sendo 22 (73,33%) utilizavam no intuito de melhorar o poder de concentração e 26 (86,66%) para melhorar o desempenho acadêmico. CONCLUSÃO: Houve uma grande prevalência do consumo de estimulantes cerebrais entre os estudantes de medicina, sendo que o principal objetivo foi para melhorar o desempenho cognitivo. No entanto, tais substâncias são potencialmente prejudiciais à saúde, com danos expressivos no intelecto individual, nesse coibir ou reduzir o seu consumo na comunidade acadêmica é uma tarefa que deveria ser mais difundida.