Abstract:Campinas 2010 viiDedico este trabalho aos meus pais, Dércio e Marly, pelo apoio carinhoso; a Regina, com quem compartilhei alegrias e angústias e que viu este trabalho nascer e ser concluído; e, nas pessoas de Anderson, Márcio, Thiago e Marcos, a todos os que me proporcionaram rica interlocução no processo de construção desta tese.
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AGRADECIMENTOSA Júlio Assis Simões, pela cuidadosa leitura e sugestões, pelo apoio e afeto em momentos difíceis, por apostar nas minhas idéias, por ter conjugado uma orientação q… Show more
“…2) Cidades consideradas metrópoles a partir do fim do século XX aos primeiros anos do século XXI, primeiros lugares em que se colocaram questões correlatas. Citemos alguns: Richard Parker (2002) percorrendo e mapeando pontos de aglutinação de gays e travestis na cidade do Rio de Janeiro e em Fortaleza, nas últimas décadas do século XX; Luiz Mott (1987, p. 159-163) que destaca, neste mesmo período, em vista do domínio de estudos dirigidos aos homossexuais masculinos na época, bares voltados às lésbicas também no Rio, em Salvador e na cidade de São Paulo; o clássico de Néstor Perlongher (1987) também na capital paulista na década de 1980, voltado à produção da cidade em torno da prostituição viril; Isadora Lins França (2012) também em São Paulo, analisando o consumo de/em três casas noturnas, predominantemente gays, no final dos anos 2000;…”
Este artigo apresenta algumas considerações metodológicas sobre uma experiência LGBTQIA+ de produção etnográfica em contextos de festas, reuniões e casas noturnas voltadas para o público LGBTQIA+, nas cidades paulistas de Araraquara e São Carlos. Trata-se de um recorte específico de uma pesquisa de mestrado em andamento que procura investigar sociabilidades LGBTQIA+ nos municípios de Araraquara e São Carlos/. Questões éticas e metodológicas têm ocupado um espaço significativo da pesquisa devido à familiaridade e identificação prévia com o campo e interlocutores. As reflexões sobre estas questões estão articuladas com bibliografias que discutem os temas de familiaridade, afetação e objetividade científica. Espera-se com isso contribuir para a discussão sobre pesquisas antropológicas em contextos próximos e retratar, de maneira comprometida, as subjetividades das pessoas LGBTQIA+ nestes ambientes urbanos.
“…2) Cidades consideradas metrópoles a partir do fim do século XX aos primeiros anos do século XXI, primeiros lugares em que se colocaram questões correlatas. Citemos alguns: Richard Parker (2002) percorrendo e mapeando pontos de aglutinação de gays e travestis na cidade do Rio de Janeiro e em Fortaleza, nas últimas décadas do século XX; Luiz Mott (1987, p. 159-163) que destaca, neste mesmo período, em vista do domínio de estudos dirigidos aos homossexuais masculinos na época, bares voltados às lésbicas também no Rio, em Salvador e na cidade de São Paulo; o clássico de Néstor Perlongher (1987) também na capital paulista na década de 1980, voltado à produção da cidade em torno da prostituição viril; Isadora Lins França (2012) também em São Paulo, analisando o consumo de/em três casas noturnas, predominantemente gays, no final dos anos 2000;…”
Este artigo apresenta algumas considerações metodológicas sobre uma experiência LGBTQIA+ de produção etnográfica em contextos de festas, reuniões e casas noturnas voltadas para o público LGBTQIA+, nas cidades paulistas de Araraquara e São Carlos. Trata-se de um recorte específico de uma pesquisa de mestrado em andamento que procura investigar sociabilidades LGBTQIA+ nos municípios de Araraquara e São Carlos/. Questões éticas e metodológicas têm ocupado um espaço significativo da pesquisa devido à familiaridade e identificação prévia com o campo e interlocutores. As reflexões sobre estas questões estão articuladas com bibliografias que discutem os temas de familiaridade, afetação e objetividade científica. Espera-se com isso contribuir para a discussão sobre pesquisas antropológicas em contextos próximos e retratar, de maneira comprometida, as subjetividades das pessoas LGBTQIA+ nestes ambientes urbanos.
“…No que se refere à abordagem sobre gênero e sexualidade, tenho aderido desde a graduação por uma via anti-essencialista, desdobrando tal terreno dentro do registro dos "marcadores sociais da diferença" 16 . Tal conceito, de inspiração nos estudos de gênero e pós-coloniais construcionistas, vem sendo utilizado em análises recentes que têm se dedicado a pensar como gênero, sexualidade, cor/raça, classe e idade, por exemplo, operam em entrecruzamentos (FACCHINI, 2008, FRANÇA, MACEDO & SIMÕES, 2010, BRAZ, 2010, FRANÇA, 2012.…”
Section: Marcadores Sociais Da Diferença E Estudos De Gênero E Sexual...unclassified
Àqueles e àquelas que me proveram direta ou indiretamente subsistência durante o processo de doutoramento, Aos clientes e aos administradores dos apartamentos em Brasília, Madri e Barcelona, bem como de todos os sites de anúncios,
“…24 Falo "região" de Ribeirão Preto porque a Fenasucro é realizada em Sertãozinho, cidade localizada acerca de 20 km da primeira. 25 A ideia de pensar o automobilismo e o agronegócio como mercados-chave teve inspiração na tese de Isadora França (2010)…”
Section: Capítulo 1 -Mundo Dos Eventosunclassified
Agradecimentos...fazer parentes e fazer amizades (como categoria, cuidar, parentes sem vínculos de nascimento, parentes laterais, muitos outros ecos) amplia a imaginação e pode mudar a história.
Donna Haraway em Staying with the Trouble(2016, p. 103).Começo pelo mais clichê que é agradecer à Adriana Piscitelli, a orientadora deste trabalho. Pela liberdade, paciência, afeto, cuidado e rigor analítico; fatores que me permitiram realizar as mais belas descobertas intelectuais que eu sequer um dia pude imaginar serem possíveis.Ao apoio da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (CAPES), sob o Código de Financiamento 001. Por proporcionar a bolsa de pesquisa, sem a qual não seria possível realizar esta pesquisa.À Priscila Rabelo, minha amiga antropóloga. Por ter pego na minha mão e me auxiliado a escrever meu primeiro diário de campo em 2013. Nada sequer teria começado sem você.À Rosa de Oliveira. Por ter me apresentado à Adriana em 2013. Ao Fernando Balieiro. Por ter sentado amorosa e pacientemente ao meu lado e me ajudado a escrever o projeto em 2013.Ao grupo de estudos que integrei ao longo de todo o doutorado. Por poder compartilhar experiências de pesquisa. Pelas leituras brilhantes que fizeram do meu trabalho. Pelas sugestões, sem as quais a tese não seria a mesma.
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