“…Os profissionais de saúde, mesmo aqueles que adotam uma filosofia de cuidado baseada em uma abordagem biopsicossocial, mostram-se reticentes em discutir questões sobre sexualidade com seus pacientes, possivelmente devido ao tabu que envolve o tema, mas também por questões pessoais relacionadas ao sexo e à sexualidade e pela carência de preparo, conhecimento e habilidades necessárias a essa abordagem (Rice, 2000). Sem a incorporação, pelos profissionais, da ideia de que a discussão da sexualidade faz parte do seu trabalho (Lemos- Pereira, 2007;Mandú, 2004), os pacientes podem sentir que parte de suas necessidades é negligenciada ou deixada de lado pelos profissionais (Dizon et al, 2008 (Turato, 2011).…”