Construção de uma cartilha educativa acerca do processo cirúrgico pediátrico: experiência utilizando literatura de cordel

Abstract

Objetivo: relatar o processo de construção de uma cartilha de orientação cirúrgica pediátrica em formato de cordel e sua importância para o protagonismo das crianças e de suas famílias durante a vivência cirúrgica. Método: trata-se de relato de experiência, desenvolvido por discentes e docentes de uma Universidade pública de Pernambuco, durante a vivência do ensino remoto no período de setembro à novembro de 2020. A construção foi realizada em quatro etapas: levantamento bibliográfico, elaboração do cordel, design da cartilha e avaliação. Resultados: a atividade resultou na cartilha em formato de cordel ‘’O dia da minha cirurgia’’, que facilita o entendimento das crianças e de suas famílias acerca do procedimento cirúrgico, e orienta de forma descontraída. Considerações finais: a cartilha em formato de cordel se configurou como recurso acessível, lúdico, criativo e didático, que dialoga com a cultura popular nordestina, podendo potencializar a educação popular em saúde, como estratégia de promoção à saúde no contexto hospitalar.

Tecnologias Educativas Para Autoeficácia Para Amamentar E Prática Do Aleitamento Materno Exclusivo

“…(24,27) Na categoria Literatura de Cordel, um dos estudos procurou descrever a avaliação do uso da literatura de cordel sobre amamentação, dentre mulheres que amamentam, encontrando resultados ARTIGO ORIGINAL positivos, como seu recurso lúdico, papel como ferramenta didática, além de um meio de comunicação em saúde e facilitador do processo ensino-aprendizagem. (34) Foi visto que o cordel pode ser uma tecnologia que pode proporcionar o vínculo dessas mães, de forma a fazerem a leitura em conjunto e dessa forma obter informações necessárias, no entanto a tecnologia deve ser avaliada quanto a questão do tamanho, não devendo ser tão longa. (19) Outro estudo também optou pelo modelo de literatura de cordel, no contexto de (35) Descreve-se também o uso das ferramentas grupais, como a treasure box.…”