Conservação de sementes de Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh

Abstract

As sementes de Myrciaria dubia apresentam curta longevidade e demandam a ampliação do conhecimento sobre fatores interferentes na sua conservação. Diante disso, o presente trabalho objetivou verificar as influências do grau de umidade e da temperatura do ambiente na manutenção da qualidade dessas sementes. Para tanto, sementes com 48, 43, 40, 34, 30, 24, 18 e 14% de água, acondicionadas em sacos de polietileno, foram armazenadas sob temperaturas controladas de 10ºC, 20ºC e 30ºC, durante 280 dias, e submetidas, periodicamente, a avaliações do grau de umidade, da germinação, do vigor e da sanidade. Foi constatado que as sementes têm a conservação favorecida pela associação do grau de umidade de 43% com a temperatura de armazenamento de 10°C; sob essa condição, a incidência de Fusarium sp. não prejudica o desempenho fisiológico das sementes. CONSERVATION OF Myrciaria dubia (H.B.K.) McVAUGH SEEDS

Influência dos substratos no desenvolvimento de mudas de plantas frutíferas

“…O camu-camu é, comumente, propagado por sementes, que atingem seu pleno amadurecimento após a maturação do fruto, com alta taxa de emergência das plântulas que ocorre de 10 a 50 dias após a semeadura (RIVA RUIZ, 1994). Segundo Gentil (2003), as sementes têm seu período de conservação favorecido por umidade em torno de 43% e temperatura do ambiente de 10ºC, uma vez que em outros ambientes elas perdem rapidamente seu poder germinativo. (HOEHNE, 1979;ANDERSEN, 1989;CRUZ, 1995;SUGUINO et al, 2006).…”

“…Juntamente com a jabuticaba e a goiaba são as mirtáceas nativas mais conhecidas do território brasileiro, é facilmente identificada por grande parte da população. É uma árvore frutífera que pode atingir oito metros de altura, tronco, em geral, tortuoso e com muitos galhos, de fácil cultivo e cujos frutos, com sabor agridoce, quando bem maduros podem ser consumidos como fruta fresca, ou ainda no preparo de geléias, sucos, sorvetes, vinhos, licores e comercializada na forma de polpa concentrada e congelada (HOEHNE, 1979;ANDERSEN, 1989;BEZERRA et al, 1995;LORENZI;MATOS, 2002;GENTIL;MINAMI, 2005).…”