Consciência política e humanização do parto: a luta pelo direito à formação de obstetrizes da Universidade de São Paulo

Abstract

Aos meus pais Cecília e Walter e sogros Gilda e Braz pelo apoio incondicional e constante socorro afetivo e material a mim e minha família ainda hoje, tempo que, em meus sonhos, seria de retribuição a toda sua generosidade e a seu amor. Às queridas comadres, pela irmandade: Mariana Aron, que me apresentou a Psicologia Política e me dá a mão em muitos passos neste caminhar acadêmico; Tatiana Romão, parceira de tantos fazeres, pelo incentivo ao ingresso no mestrado; Andrea Perosa, pelo socorro na finalização, mesmo à distância. Ao Alessandro Soares da Silva, orientador e exemplo, pela confiança nos meus fazeres e pelo carinho e acolhimento nas correções necessárias. Ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicologia Política, Políticas Públicas e Multiculturalismo (GEPSIPOLIM) que acolheu e orientou este trabalho, em especial ao Renato Barbosa e à Kátia Pirotta por seus preciosos apontamentos. À Nadia Zanon Narchi, pela leitura e correção do primeiro esboço desta pesquisa, pela inestimável contribuição e pelo incentivo. À memória de minhas avós, Anna e Theresa, exemplos de integridade e da força feminina na construção de um mundo mais amoroso e são. Às minhas primas Mayra e Camila e suas lindas famílias, a quem doulei em seus primeiros partos e que, corajosa e amorosamente, trouxeram seus pequenos ao mundo e aos nossos corações com o respeito e a luz que desejaram. À Aninha, minha irmã, companheira e amiga, pelo incentivo aos meus projetos mesmo quando lhe parecem incompreensíveis. Obrigada pela voz, pelo colo e pela união mesmo na distância. Ao Luiz Cicala, tio e amigo, por me transmitir o amor pelo conhecimento e o encantamento pela política como instrumento para a transformação da realidade. À querida prima Isabel Trezine Gomes, enfermeira obstétrica e amiga, pela inspiração que me traz desde menina na paixão pelo nascimento e na crítica a um modelo tecnocrático que a afastou da prática profissional precocemente. Aos meus tios e tias, Wagner, Marisa, Waldemar, Margareth, Walmir, Selma e Eliane, aos primos Victor e Thaís, pelo apoio moral e material que garantiram um semestre escolar de meu filho numa iniciativa amorosa e inesperada. Aos meus filhos Pedro e Carolina, pela paciência e generosidade com que respeitaram meu tempo de estudo e escrita, abraçando comigo os meses de dedicação exclusiva ao mestrado que minimizaram nossa renda familiar significativamente. Ao Alexandre Cicala, primo e irmão da infância distante, pelo socorro na tradução do resumo, enviado em tempo do velho continente.

Condutas relacionadas ao parto na água: uma revisão de literatura

“…Abraçar, escutar, conduzir e formar vínculos são aspectos fundamentais no cuidado às mulheres. Se tratando de humanização, um meio "inovado", que garante o bem-estar mãe e bebê que surgiram não tão recente, o parto na água (Puccini;2018). A humanização envolve: ações, técnicas, normas e experiência pautados no desenvolvimento saudável dos processos de parto e nascimento, onde deve respeitar a individualidade e a valorização as mulheres (Possati et al, 2017).…”