“…Nessa perspectiva, na busca pelo entendimento dessas inter-relações entre comunidades humanas e as plantas no estado do Piauí, estudos etnobotânicos formais iniciaram-se possivelmente com o trabalho de Emperaire (1983), na caatinga do sudeste do Estado. Desde então, as investigações diversificaram-se em suas diferentes orientações e/ou enfoques etnobiológicos (e.g., Almeida-Neto et al 2017, Filho et al 2017, Siqueira et al 2017, Bastos et al 2018, Vieira-Filho et al 2018, os quais contribuem à valorização e resgate dos conhecimentos tradicionais no Estado. Apesar disso, muitas situações que fazem parte da rotina de comunidades rurais, frequentemente, são ignoradas ou pouco aprofundadas, como é o caso da descrição detalhada de práticas bioculturais e/ou como se dá a aprendizagem social/cultural de ditas práticas.…”