Conhecimento dos Idosos sobre as Medidasde Prevenção das DST’S

Abstract

O presente trabalho teve por objetivo discutir o conhecimento dos idosos frente às medidas de prevenção das DST’S, pautado em uma pesquisa qualitativa, com aplicação de questionário a um grupo de seis idosos cadastrados em um centro de convivência, destes a maioria foram do sexo feminino, todas entre 60 e 79 anos, viúvas; todos os entrevistados sabiam o que é uma DST e com preveni-la. Destes quatro depois dos 60 anos de idade fizeram uso de método preventivo, mas atualmente apenas dois fazem disso rotina. Dois não conheciam serviço de saúde que tratassem sobre as DSTs, no entanto, todos já receberam orientação a respeito do tema, seja no centro de convivência, em instituições de saúde e/ou pela mídia, dando destaque para tais ações informativas como algo essencial, pois a população idosa está cada vez maior e as informações devem ser suficientes para amparar tal demanda.

Idosos e infecções sexualmente transmissíveis: um desafio para a prevenção

“…O fato de a maioria das participantes serem mulheres corrobora com outros estudos realizados junto ao público idoso (Andrade et al, 2017;Cândido, 2016;Rozendo;Alves, 2015). Esse fato aponta para identificação do fenômeno conhecido como feminização da velhice, discutido atualmente.…”

“…Esses achados concordam com os de Rissardo, Furlan e Aguiar (2009), em que os idosos entrevistados justificaram o não uso do preservativo devido a confiança no parceiro e o incômodo. Para além da confiança no companheiro (a), é necessário que os idosos tenham em mente os riscos inerentes a prática de relações sexuais desprotegidas, sendo de grande relevância que conheçam sobre as IST e suas formas de disseminação, para que adotem medidas preventivas a fim de evitar o contágio e romper com o pensamento errôneo sobre a disseminação de tais doenças Cândido, 2016).…”