Congenital total eversion of the upper eyelids.

Bentsi-Enchill, K O

doi:10.1136/bjo.65.3.209

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“…Descrevemos três casos de ectrópio congênito, sendo dois do sexo masculino e um do sexo feminino, todos nascidos de parto normal; a literatura disponível demonstra uma preferência pelo sexo masculino, já a natureza do parto não é considerada parte essencial do mecanismo de eversão palpebral se considerarmos alguns casos em que os bebês nasceram por parto cesáreo (8,14) .…”

Section: Discussionunclassified

“…No primeiro caso é evidenciada a relação entre ectrópio grau II em criança negra, assim como a unilateralidade que não é a regra, mas é mais evidenciada em negros (7)(8) . Bentsi-Enchill em sua amostra de 14 bebês negros observou que nos 6 casos de acometimento unilateral a pálpebra contralateral (sem eversão) apresentava uma sobreposição da pálpebra superior em relação a inferior, sendo proposto então que em negros os casos unilaterais poderiam ser explicados pela assimetria de sobreposição das pálpebras, levando-se em conta que a posição da face do feto no útero em conjunto com as contrações uterinas facilitariam a eversão palpebral (14) . Considerando a raridade desta condição palpebral e a significativa relação com a raça negra podese estabelecer uma etiologia ligada a fatores presdisponentes inerentes às pálpebras dos bebês acometidos (13)(14) .…”

Section: Discussionunclassified

“…Em relação à manobra de redução mecânica do ectrópio deve-se estar atento à possibilidade de parada cardiorespiratória via reflexo oculorrespiratório, já descrita na literatura, sendo necessária a presença de profissional habilitado em ressucitação pediátrica durante o procedimento (7) . Em estudo comparativo do uso de tarsorrafia e injeção subconjuntival de hialuronidase seguida de tarsorrafia foi comprovado que na primeira situação a reversão das pálpebras se deu em cerca de 3 a 4 dias e com o tratamento combinado a reversão foi mais rápida, em torno de 1 a 2 dias (14) . Assim como realizado neste trabalho, qualquer que seja o tratamento proposto, este deve ser precoce para diminuir o risco de ambliopia, especialmente em casos unilaterais (7) .…”

Section: Discussionunclassified

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Ectrópio congênito: relato de três casos e revisão de literatura

Trindade¹,

Cruz²

2007

Arq. Bras. Oftalmol.

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To report 3 cases of congenital ectropion because of their rarity and confusing classification. Case 1: JPT, 2 days old, male, negro. Left upper eyelid eversion with chemosis was present, passive to mechanic reduction. Compressive occlusion was done with ectropion regression in 48 hours. Case 2: AJL, 6 years old, female, Caucasian, with Down syndrome. The left eye had hyperemia, lagophthalmos and inferior leucoma. She received horizontal shortening (superior and inferior tarsal strip) and skin grafts, and after 2 months the patient did not return. Case 3: GSD, 4 years old, male, Caucasian, with Down syndrome. His signs and treatment were the same as in case 2. According to Picó's classification the first case is classified as grade II due to eyelid eversion during the passage through the birth canal, more frequent in black people. Cases 2 and 3 represent grade III that is due to eyelid skin alteration, and the association with Down syndrome is observed. Treatment for ectropion grade III is always surgical, as it was done in these cases. We do not agree with Picó's classification, the only one found in medline, because there are no articles confirming the existence of grade I (absent tarsus), grade II should be called congenital upper eyelid eversion, grade IV (microphthalmos and orbital cyst) is a disease of the orbit. Grade III refers to true ectropion, because horizontal enlargement of superior and inferior eyelids (megaloblepharon).

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Section: Discussionunclassified

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Ectrópio congênito: relato de três casos e revisão de literatura

Trindade¹,

Cruz²

2007

Arq. Bras. Oftalmol.

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“…Subconjunctival hyaluronidase injection added to the tarsorrhaphy procedure was shown to accelerate recovery. 6 Tarsus agenesis is treated with auricular cartilage graft. Skin retraction is an absolute indication for a skin graft.…”

Section: Treatment Of Congenital Ectropionmentioning

confidence: 99%

Ectropion

Bedran¹,

Pereira²,

Bernardes³

2010

Seminars in Ophthalmology

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Ectropion is the most frequent eyelid malposition, characterized by the eversion of the margin and exposure of the conjunctiva and the cornea. It is classified as congenital (primary and secondary) and acquired (involutional, paralytic, mechanical and cicatricial). Congenital ectropion is rare and it is usually associated with other malformations such as euryblepharon, ptosis, epicanthus inversus, and blepharophimosis syndrome. Involutional ectropion is the most frequent form of acquired eyelid eversion and a result of multiple factors. The mechanisms involved in its pathogenesis are discussed in this review. Cicatricial ectropion is caused by the shortening of the anterior lamella of the lid, secondary to congenital malformations, trauma, burns, skin conditions, scarring skin tumors, medications, allergies, blepharoplasty complications, and involutional changes that result in loss of skin elasticity. Mechanical ectropion is caused by eyelid tumors or inflammatory disorders that cause orbicularis spasm. The evaluation of the patient, selection of treatment and surgical techniques are described in detail.

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“…[4] Our case was managed by topical antibiotics, lubricants, hypertonic saline, and padding where improvement was observed within one week and complete resolution occurred in five weeks.…”

Section: Descriptionmentioning

confidence: 99%