Conflito de uso da terra em áreas de preservação permanentes da bacia do rio Piauitinga, Sergipe, Brasil

Abstract

PALAVRAS-CHAVERapidEye Geoprocessamento Uso da terra SIG KEYWORDS RapidEye Geoprocessing Land use GIS RESUMO: As ações antrópicas sobre os recursos naturais no Brasil revelam que não está havendo cumprimento da legislação, principalmente no que se refere às áreas de preservação permanentes (APPs). O objetivo deste trabalho foi delimitar as APPs e mapear as classes de uso e cobertura da terra presentes na bacia do rio Piauitinga, no estado de Sergipe, averiguando se há conflitos de uso nas áreas de preservação. A demarcação das classes de uso e cobertura da terra ocorreu de forma manual, mediante a interpretação visual de imagens RapidEye. No mapeamento das APPs, foram utilizadas técnicas de geoprocessamento sobre as informações do relevo e a rede hidrográfica. A principal classe de uso e cobertura da terra mapeada foi a de pastagem (50,39%). Das três classes de APPs identificadas, ao longo dos cursos d'água (3,85%), lagos superficiais (0,80%) e ao redor das nascentes (0,08%), todas apresentaram conflito de uso e cobertura da terra. Pode-se afirmar que não está havendo respeito aos limites de APPs na bacia, principalmente em relação às áreas ao redor das nascentes, revelando, principalmente, conflito com a classe pastagem. ABSTRACT: The human action over the natural resources in Brazil shows us that legislation has not been accomplished, mainly when the subject is Permanent Preservation Areas (PPAs). The purpose of this work was to delimit the PPAs and to map the classes of land use and land cover present in the Piauitinga river basin, verifying the existence of land use conflicts in the PPAs. The demarcation of land use and land cover classes occurred manually, through the visual interpretation of images RaddiEye from the 2013 year. The delimitation of the PPAs proceeded based on the elevation digital model and hydrographic network information. The main land use and land cover classes mapped were farming culture (18.44%), native vegetation (22.69%) and pasture (53.11%). From the three PPAs classes identified

Assessment of Conformity to Areas under Permanent Preservation and Restricted Use within River Espinharas Hydrographic Sub-Basin

“…In the work done by Santos et al [40], it was observed in the Piauitinga-PE basin, that the areas of APP present conflicts with urban area 4.3%, agricultural crop 19.11% and pasture 44.11%.…”

Conflitos de Uso da Terra em Áreas de Preservação Permanente no Alto Rio Jequitinhonha, Brasil

“…Inst. Geociênc., 2022;45:44542 A coleta das amostras das classes de uso e cobertura da terra para treinamento do classificador foi realizada na composição de cor 5R4G3B e baseada nos elementos da interpretação visual, como tonalidade, textura, forma, porte (Santos et al 2017), cor e tamanho (Morandi et al 2018;Oliveira et al 2018) e a partir de reconhecimento de campo.…”

Zoneamento Ambiental da Microbacia Hidrográfica do Açude Caripina no Município de Riacho de Santana, RN

“…Com a análise das Tabelas 2 e 3 e a Figura 4, obteve-se o número de 31 drenos, o comprimento total da rede de drenagem (Rd) de 12,763 km e uma densidade de drenagem (Dd) de 1,607 km/km², sendo assim, considerada de pouca drenagem (Santos et al 2017). De acordo com Antoneli & Thomaz (2007), o índice de sinuosidade de 1,552, expresso na Tabela 2, classifica a microbacia como forma transicional, já que quando este índice assume valores próximo de 1, indica canais retilíneos, e para valores superiores a 2, canais tortuosos, entre esse intervalo, temse os canais transicionais.…”

“…Algumas regiões sequer apresentam valores de declividade suficientes para delimitações. Santos et al (2017) mapearam as APP's da bacia do rio Piauitinga, no estado Sergipe, uma região que os autores identificaram como possuindo relevo predominantemente plano, não identificaram APP's pelo critério de declividades superiores a 45°. Resultado semelhante foi verificado por Encina et al (2018) na bacia hidrográfica do Rio do Olho D'água, no estado do Mato Grosso do Sul, em que não foram identificadas APP's de encosta em virtude de o relevo ser caracterizado como "relativamente suave".…”