2012
DOI: 10.4000/rccs.4867
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Conexões perdidas: Representações de género, violência (armada) e segurança na Resolução 1325*

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“…Já Donna Pankhurst aponta cinco explicações para a violação em contextos de conflito armado: a sua utilização como arma de guerra; como recompensa aos soldados; como resultado da quebra do controlo social; como consequência dos modelos de masculinidade; ou como expressão da relação frustração -agressão e do trauma masculino (Pankhurst, 2010: 152 -156). Não pretendo aqui discutir cada uma destas explicações, mas antes salientar que, sendo indiscutível a utilização da violência sexual como arma de guerra, é também verdade que a circunscrição do debate sobre a mesma a este mantra globalizado pode ter alguns efeitos negativos sobre a compreensão da violência no sentido mais amplo (Santos et al, 2012;Eriksson Baaz e Stern, 2013;Davies e True, 2015;Meger, 2016).…”
Section: (2013)unclassified
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“…Já Donna Pankhurst aponta cinco explicações para a violação em contextos de conflito armado: a sua utilização como arma de guerra; como recompensa aos soldados; como resultado da quebra do controlo social; como consequência dos modelos de masculinidade; ou como expressão da relação frustração -agressão e do trauma masculino (Pankhurst, 2010: 152 -156). Não pretendo aqui discutir cada uma destas explicações, mas antes salientar que, sendo indiscutível a utilização da violência sexual como arma de guerra, é também verdade que a circunscrição do debate sobre a mesma a este mantra globalizado pode ter alguns efeitos negativos sobre a compreensão da violência no sentido mais amplo (Santos et al, 2012;Eriksson Baaz e Stern, 2013;Davies e True, 2015;Meger, 2016).…”
Section: (2013)unclassified
“…Tal como algumas análises sobre a Resolução 1325 têm demonstrado, o aparato de securitização aciona um imaginário que define como duplas vítimas, dos homens e das especificidades culturais e sociedades mais patriarcais, as mulheres racializadas e subalternizadas; como agressores e ameaças à segurança internacional, os homens racializados e subalternizados; e, como protetores e defensores, a comunidade internacional incorporada por homens e mulheres não -racializados e não -subalternizados (Shepherd, 2007;Santos et al, 2012;Pratt, 2013).…”
Section: Colonização: Extensões Globais De Violência E De Desejounclassified
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