Comunidade, enraizamento, socioambiente: entre poética e política

Abstract

(Canetti, 1995(Canetti, [1960, p. 108). , 2010 [2004], p. 22 (Benjamin, 1993(Benjamin, [1913. Se as comunidades reais são complexas e caóticas, as ideais -"comunidades imaginadas", como Benedict Anderson as chamou -têm fronteiras claras. As comunidades imaginadas, assim como outros frutos da imaginação, têm efeitos reais [...] (BurkeOs textos que conformam a epígrafe destas considerações propõem -como o leitor atento advertirá -profundas questões que perpassam o tema que aqui será tratado. Em primeiro lugar, Elias Canetti afirmou, na obra referenciada, que há um princípio de multiplicação que conduz a vida humana, a partir da constatação -plausível antropologicamente -do pequeno número de seres hu-

O aprendizado da diversidade cultural e a patrimonialização da biodiversidade

“…This entanglement produces, of course, unpredictable arrangements of territoriality and ambiance, influencing the "education for attention" to the movements that take place in it (Ingold, 2012), but also determine the limits established in the human experiences of encounter with nature to the exercise of the "will" or of the agency of things. This happens because these movements (extension and retraction of bio-diverse territorialities), on the one hand, root the experiences of the subjects in the shaping of socio-ambiences (Ardans, 2014) and, on the other, uproot these experiences, implying ways of learning about the changes caused by such shifts. Thus, in the face of (bio)diversity or perceiving in its composition the character of subject and community involves a regular reflectivity of their interaction with the landscape, as "corporeality of nature, so that the subjects' relation with the world -their places, their way of being, their memories and beliefs -are constitutive of their living environment" (Steil and Carvalho, 2012, p. 38), but not as previously prepared forms for human occupation.…”