Comunicando sobre Zika: recomendações de prevenção em contextos de incertezas

Abstract

A epidemia do vírus Zika , considerada por um determinado período como uma situação de emergência nacional e internacional de saúde pública, gerou respostas que carecem de uma análise mais detalhada, especialmente em relação às recomendações feitas pelo Ministério da Saúde no site “Combate Aedes ”. Neste artigo, analisamos essas recomendações por meio do método “Collective Mindsets Analysis” (CMA). As orientações aos profissionais de saúde e população falham por não especificarem características da população mais diretamente afetada, interferindo negativamente, assim, na sua aplicabilidade. O material também não esclarece as atribuições de responsabilidade sobre as várias ações recomendadas, deixando para a população o encargo da tomada de decisão. Sem um real direcionamento e adequação ao contexto das pessoas atingidas, corre-se o risco de tornar as políticas públicas ineficazes.

The role of primary care pharmacists in the response to the Zika epidemic

“…For example, inconsistencies or lack of clarity about the type and color of protective clothing and the use of repellent (whether to use it on parts of the body left exposed or on clothing) and uncertainty as to the safety of repellent for pregnant women. 32 With regard to the present study, our findings also suggest that the primary care pharmacists in Campo Grande do not use standardized information.…”

“…33 The lack of standardization of information on the sexual transmission of the virus and regarding women's autonomy in deciding to get pregnant and in reproductive planning, also examined by Rodrigues and Grizzoti (2019), is evident in the advice provided by the pharmacists. 32 Recommendations on the need to avoid pregnancy were released at the beginning of the epidemic. The World Health Organization positioned itself, recommending that couples living in regions with high circulation of the virus avoid conception.…”

Incidência da dengue no Brasil: análise comparativa entre São Paulo e Alagoas / Dengue incidence in Brazil: comparative analysis between São Paulo and Alagoas

“…Ainda em 2016, novas medidas de prevenção ao vetor foram possíveis responsáveis por causar as futuras diminuições, como campanhas sanitárias e publicitárias em massa, buscando conscientizar a população paulistana. Assim, nos anos seguintes, as reduções ocorreram em diversos números, sejam eles na taxa de incidência, no número de casos confirmados, ou ainda, no número de óbitos 15 No entanto, no ano de 2020, a pandemia assolou o mundo e com isso as pessoas tiveram suas vidas e rotinas mudadas, que isolou as pessoas e, ainda, dificultou a rotina de diversas profissões, como a dos médicos, que tiveram que se dedicar na batalha frente à doença que abalava toda a humanidade: a COVID-19. Nesse contexto epidêmico, tudo se tornou fator de risco para transmissão do novo coronavírus, assim, a busca por atenção médica para os sintomas da dengue acabou sendo desencorajada.…”

Síntesis de evidencia: Directrices para el diagnóstico y el tratamiento del dengue, el chikunguña y el zika en la Región de las Américas

“…Dentro del proceso de implementación, es determinante identificar las posibles barreras, los facilitadores y las estrategias para mejorar la utilización de la guía. En el cuadro 4 se presentan algunos de estos elementos que pueden ser considerados por los países (25)(26)(27)(28)(29)(30)(31)(32)(33)(34)(35)(36)(37)(38)(39)(40)(41). En el recuadro 1 se sugieren indicadores de proceso y resultado de la implementación de la guía basados en la revisión de la literatura llevada a cabo para este estudio y consideraciones del panel de expertos que desarrollaron la guía e iniciativas regionales (42).…”