“…A relação da criança com o adulto se configura como importante recurso interpessoal ao possibilitar à criança modificar seu estilo de vida para que possa assumir sua própria capacidade de enfrentar a vivência hospitalar (Castro & Thomas, 2012). Em Pediatria, se estabelece minimamente entre criança, médico e cuidador/família e consiste em um elemento significativo no processo de cuidado, podendo influenciar na compreensão do diagnóstico, na adesão ao tratamento e no prognóstico do paciente (Kohlsdorf & Costa Junior, 2016;Sleath et al, 2012). Nesse complexo universo relacional, encontram-se operando dinamicamente fatores oriundos dos componentes da tríade e do setting hospitalar, caracterizado como intrusivo, não privativo, limitador e atemporal (Perosa, Gabarra, Bossolan, Ranzani & Pereira, 2006;Simonetti, 2008).…”