Comportamento sedentário na cidade de São Paulo: prevalência e fatores associados

Abstract

Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força. Agora, pois, ó meu Deus, graças te dou e louvo o teu glorioso nome". I Crônicas 29:11-13 AGRADECIMENTOS A Deus, meu amado Senhor, meu refúgio em quem encontro toda força, paz, alegria e direção para viver cada momento da minha vida. Porque por Ele e dEle é tudo que sou, tenho e faço. Ao meu orientador, Professor Moisés Goldbaum, pelo ensinamento rigoroso, seguro e competente, e por ter me dado a oportunidade e as condições para essa conquista. A todos os professores deste nobre Departamento, pela riqueza do ensino e empenho em manter sempre o nível de excelência deste Programa. À equipe de pesquisadores do ISA, que me possibilitaram ter em mãos os dados que tão arduamente coletaram. Aos funcionários do Departamento de Medicina Preventiva, por me facilitarem tantos caminhos, abrirem tantas portas, e tornarem este Departamento um pedacinho de nossa casa. Ao Tiago dos Anjos, pela competência no seu trabalho e generosidade em ir além dele. Lílian e Gorete, pela atenção e paciência em responder minhas dúvidas burocráticas. Quitéria, pela energia do seu gostoso café. Ao Ivaldo, pelo auxílio expresso em números. Míriam e Ruth, pela disponibilidade e atenção a cada vez que precisei. Ao saudoso Joca, pela lição de vida. A todos que cuidam desta casa. Aos meus queridos colegas do Programa, por toda generosidade e companheirismo. Cleiton, pelos momentos divertidos e de aprendizado, pelas infinitas dicas e por estar sempre disponível do outro lado da linha. Tatiane, pela leitura crítica, por desvendar caminhos e pelo companheirismo. Leandro Fornias, receba minha admiração, respeito e gratidão por todo ensinamento. Você é um exemplo. Ana Paula, aluna prodígio, que tantas vezes me deu suporte. Juliana, por dividir comigo sua sabedoria oriental e tornar mais gostosos os momentos de intervalo. Elsie, pelo apoio, momentos de estudo e por cuidar com carinho do meu departamento de achados e perdidos. Mirna, pela competência no banco de dados. Camila, por me ajudar a dar aqui os primeiros passos. Sheila, pelo companheirismo e aprendizado nesta difícil etapa final. E a tantos outros que me ajudaram de tantas formas e em tantos momentos. Não hesito em dizer que este trabalho que hoje apresento foi uma produção coletiva. Não teria sido possível sem a generosidade dos meus colegas. À Lidi, por cuidar com tanto carinho e desvelo da minha casa e daqueles que amo. Ao meu amado Beto, por honrar os votos de nossa aliança: juntos na alegria ou na tristeza, nas lutas e nas vitórias. Sem seu amor, encorajamento e cumplicidade nada disto teria sido possível. Te amo. Sempre. Ao meu querido Vítor, pelo aconchego, paz e carinho que sempre tem para me dar. À minha doce Bibi, pela alegria, força e companheirismo que tenho em você. Filhos amados, d...

Comportamento sedentário e sua associação com incapacidade funcional em idosos

“…Ainda, é comum que em fases iniciais de incapacidade nas ABVDs, os idosos utilizem estratégias de adaptação, como optar pela posição sentado ou não utilizar roupas com botões e calçados com cadarços, dificultando a detecção real de comprometimento do seu estado funcional. [40][41][42] Mesmo considerando as diferenças observadas entre as categorizações do CS e suas associações com cada domínio de incapacidade nos estudos apontados, 1,7,12,15,17,19,20,22 vale ressaltar que no presente estudo, os pontos de corte do CS foram muito semelhantes para indicar a presença de incapacidade nas ABVDs (4,3h/dia) e AIVDs (4,4h/dia).…”

“…15 Os efeitos fisiológicos do CS se relacionam também com o componente postural, o excessivo "tempo sentado" reduz a descarga nos membros inferiores, prejudicando a densidade mineral óssea, aumentando o risco de sobrecarga osteomuscular e pressão intradiscal na região lombar da coluna, relacionando-se com osteoporose, distúrbios osteomusculares e consequente incapacidade nas atividades cotidianas do idoso. 20,46 Ainda, com a pandemia decorrente do novo coronavírus (COVID-19), os níveis de CS entre os idosos brasileiros aumentaram exponencialmente, 47 ocasionando impacto negativo na sua capacidade funcional. 48 A OMS 25 trouxe em 2020 novas recomendações para que idosos reduzam o tempo gasto em CS e substituam por atividades físicas de qualquer intensidade.…”

“…14,15 Sugere-se que esse comportamento é prejudicial à saúde cardiorrespiratória, metabólica e musculoesquelética, 13,16,17 portanto, poderia associar-se à incapacidade funcional. 14,[18][19][20] Em estudo realizado nos Estados Unidos, verificou-se que as chances de incapacidade se mostraram mais elevadas (OR: 1,14; IC 95%: 1,02; 1,29) em idosas com mais de 85 anos que permaneciam sentadas por 10 horas diárias, quando comparadas às idosas que ficavam tempos inferiores a 5 horas diárias em CS. 21 Outros estudos 22,23 que analisaram separadamente os domínios da incapacidade ABVDs e AIVDs, identificaram perdas progressivas da capacidade funcional afetando especialmente os idosos de faixas etárias entre 60 e 79 anos, e que tiveram média de tempo sentado superior a 5 h/dia.…”