O fenômeno do envelhecimento populacional é crescente, na sociedade contemporânea, e apesar do aumento alarmante no número de idosos no mundo, muitos indivíduos pretender avançar os anos sem, necessariamente, envelhecer, isto é, contemplam o prolongamento da vida, no entanto, não almejam passar pelos processos deletérios do envelhecimento. Nesse sentido, a medicina, juntamente com outras áreas da saúde e da tecnologia, busca desenvolver métodos e práticas interventivas voltadas ao rejuvenescimento. Dessa forma, estudos com compostos, como beta-hidroxibutirato, e com substâncias, como probióticos e fitobioativos, mostraram-se promissores para efeito de antienvelhecimento buscado. No entanto, a falta de aceitação do processo natural do envelhecimento e as verdadeiras eficácia e seguridade da realização dessas intervenções na saúde transformam a ação interventiva em um constante estado de risco à saúde do indivíduo. Diante disso, este artigo, por meio de uma revisão de literatura dos últimos cinco anos (2018 a 2022), teve como objetivo analisar as possíveis relações existentes entre o processo de antienvelhecimento e os riscos relacionados à saúde, em adultos de 30 a 50 anos, a fim de esclarecer as dúvidas quanto à viabilidade dos procedimentos interventivos. Identificaram-se 20 artigos os quais revelaram que há, de forma evidente, aplicações médicas que podem ser utilizadas para o rejuvenescimento, porém, estas necessitam de certos cuidados e dosagens definidas para que sua eficácia seja, verdadeiramente, viável sem causar prejuízos à saúde e à vida humana.