Complexo celulolítico produzido por duas espécies de fungos fitopatogênicos isolados de mandioca

Abstract

RESUMO A partir de coletas realizadas em plantios comerciais de mandioca (Manihot esculenta Crantz) em 11 municípios do Estado da Paraíba, obtiveram-se 27 isolados dos fungos Colletotrichum gloeosporoides f. sp. manihotis Henn (Penn.) e Fusarium oxysporum Schlent, fitopatogênicos à cultura. Desses isolados foi obtida a produção enzimática do complexo celulolítico, sob fermentação submersa à 120 rpm e 30 °C durante 7 dias, tendo CMC (Carboximetilcelulose) como fonte de carbono. As atividades enzimáticas foram quantificadas por meio do grau de hidrólise de tiras de papel de filtro (FPAse) e de CMC (CMCase). Utilizou-se a liberação de Paranitrofenol para quantificação das atividades da β-glucosidase (βG). As atividades mais elevadas observadas foram: 23,13 e 1,51 U/ml para FPAse e CMCase pelos isolados de C. gloeosporioides URM 7124 e 7125. Para βG, 0,0014 U/mL, pelo isolado 13.

Produção e caracterizção de enzimas celulolíticas a partir de resíduos agroindustriais pelo >i<Aureobasidium pullulans>/i< LB 83 e sua respectiva análise proteômica

“…Vários componentes dos materiais lignocelulósicos podem induzir a produção de celulase quando usado uma fonte de carbono para o crescimento do fungo, tais como bagaço de cana-de-açúcar, palha de cana-de-açúcar, serragem de madeira e outros. A variação da atividade celulolítica dentre os fungos é significativa na natureza (MORAIS et al, 2016) Devido ao bagaço de cana-de-açúcar apresentar a maior atividade enzimática (7,419 U/mL para CMCase e 2,269 U/mL para FPase) depois de 60 h em comparação aos demais, foi estabelecido que os demais experimentos continuariam a usar tal fonte de carbono a fim de obter-se parâmetros maximizados para os demais experimentos.…”