Abstract:A Astronomia e a Astrofísica, em sinergia à Física e à Cosmologia Moderna e Contemporânea, têm como principal objetivo entender, por meio de métodos matemáticos, computacionais e observacionais, os processos (astro)físicos fundamentais relacionados à descrição cinemática, à evolução dinâmica, temporal e química de diferentes objetos celestes — planetas, estrelas, galáxias, aglomerados de galáxias, entre outros — e, ultimamente, a formação, constituição e evolução do Universo. Diferentemente de outras ciências … Show more
“…O reconhecimento por tais avanços científicos propiciados pela Astronomia se expressa na conquista de diversos prêmios Nobel de Física para as pesquisas na área apenas no século XXI. Apesar de não ser estudada isoladamente no ciclo da Educação Básica, a Astronomia se destacou como área de interesse humano desde a antiguidade (Alves-Brito & Cortesi, 2020), sendo seus conceitos compartilhados com outras áreas do conhecimento como a Física, a Química, a Biologia, a Matemática, a Geografia e a Históriaapenas para citar algumas. Nesse contexto, a Astronomia é, por natureza, uma ciência interdisciplinar e transdisciplinar, conectada a diversos ramos do conhecimento, atendendo alguns dos preceitos mais fundamentais da educação científica contemporânea.…”
Este artigo, que deriva de uma investigação de doutorado, busca caracterizar de forma sistemática como o Ensino de Astronomia se situa no âmbito da educação científica no Brasil. Nesse sentido, apresenta resultados de uma pesquisa sobre como se dá o acesso aos temas referentes à Astronomia nos currículos da formação inicial dos professores de Ciências Naturais, levando em consideração a amostragem do universo de profissionais formados no Brasil durante o ano de 2020, identificando também os locais e as Instituições de Ensino Superior onde este contingente foi formado. Na sequência, investigamos quantos egressos puderam ter acesso a disciplinas de Astronomia, com base em dados captados nos sites das licenciaturas. O texto é permeado por discussões e reflexões a respeito da formação docente, alicerçadas na literatura e na análise quantitativa de microdados publicados pelo INEP. A maior parcela de profissionais foi formada nas Universidades Federais da região Nordeste, o que distingue as licenciaturas em Ciências Naturais das tradicionais licenciaturas da área de Ciências da Natureza. Obtivemos que uma parcela razoável de professores pôde cursar disciplinas voltadas à Astronomia, mas as licenciaturas em Ciências Naturais formaram um baixo contingente desses profissionais, o que, infelizmente, pouco contribui para melhorar o cenário do Ensino de Astronomia no Brasil.
“…O reconhecimento por tais avanços científicos propiciados pela Astronomia se expressa na conquista de diversos prêmios Nobel de Física para as pesquisas na área apenas no século XXI. Apesar de não ser estudada isoladamente no ciclo da Educação Básica, a Astronomia se destacou como área de interesse humano desde a antiguidade (Alves-Brito & Cortesi, 2020), sendo seus conceitos compartilhados com outras áreas do conhecimento como a Física, a Química, a Biologia, a Matemática, a Geografia e a Históriaapenas para citar algumas. Nesse contexto, a Astronomia é, por natureza, uma ciência interdisciplinar e transdisciplinar, conectada a diversos ramos do conhecimento, atendendo alguns dos preceitos mais fundamentais da educação científica contemporânea.…”
Este artigo, que deriva de uma investigação de doutorado, busca caracterizar de forma sistemática como o Ensino de Astronomia se situa no âmbito da educação científica no Brasil. Nesse sentido, apresenta resultados de uma pesquisa sobre como se dá o acesso aos temas referentes à Astronomia nos currículos da formação inicial dos professores de Ciências Naturais, levando em consideração a amostragem do universo de profissionais formados no Brasil durante o ano de 2020, identificando também os locais e as Instituições de Ensino Superior onde este contingente foi formado. Na sequência, investigamos quantos egressos puderam ter acesso a disciplinas de Astronomia, com base em dados captados nos sites das licenciaturas. O texto é permeado por discussões e reflexões a respeito da formação docente, alicerçadas na literatura e na análise quantitativa de microdados publicados pelo INEP. A maior parcela de profissionais foi formada nas Universidades Federais da região Nordeste, o que distingue as licenciaturas em Ciências Naturais das tradicionais licenciaturas da área de Ciências da Natureza. Obtivemos que uma parcela razoável de professores pôde cursar disciplinas voltadas à Astronomia, mas as licenciaturas em Ciências Naturais formaram um baixo contingente desses profissionais, o que, infelizmente, pouco contribui para melhorar o cenário do Ensino de Astronomia no Brasil.
A didática é um instrumento essencial no ensino de ciências, especialmente por promover discussões acerca de elementos que impactam na aprendizagem dos estudantes. O ensino de Astronomia ainda apresenta sérias dificuldades, todavia, mediante uma metodologia adequada, inúmeros obstáculos podem ser superados. Diante disso, pensou-se: a metodologia ativa Team-Based Learning (TBL) pode apresentar evidências de uma estratégia facilitadora na aquisição de conceitos básicos astronômicos por alunos da educação básica? Para tanto, este trabalho teve como objetivo analisar a aplicação da TBL como estratégia facilitadora para a aquisição dos conhecimentos básicos de Astronomia nos anos finais do ensino fundamental. Os resultados apresentam evidências de uma aprendizagem significativa pelos estudantes. As conclusões desta pesquisa apontam que, por meio da TBL, o ensino de Astronomia poderá influenciar a percepção dos discentes, tornando-os cientes do seu papel no cosmos.
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