Competências essenciais desenvolvidas por coordenadores de centros de saúde da família

Abstract

Core competencies developed by managers of family health centers Competencias esenciales desarrolladas por coordinadores de centros de salud de la familia RESUMO Objetivo: Descrever o perfil dos coordenadores dos Centros de Saúde da Família (CSF) de Fortaleza-CE e a frequência do desenvolvimento das competências essenciais na gerência de seus serviços. Método: Estudo quantitativo, descritivo e analítico, realizado nos CSF de Fortaleza-CE, em 2012, com amostra composta por 30 CSF do município. Entrevistaramse os coordenadores dos CSF e seus supervisores, além dos chefes de Distrito de Saúde (DS) das Secretarias Executivas Regionais (SER). Aplicou-se um questionário junto aos coordenadores referente a perfil epidemiológico, experiências profissionais anteriores, formação acadêmica e caracterização do vínculo empregatício. Por meio de uma escala, identificaram-se as competências e atividades desenvolvidas pela gerência: habilidades e atribuições. Aos chefes de DS, aplicou-se um recorte do questionário, e o teste Kappa identificou a concordância entre a frequência do relatado pelos chefes e os coordenadores. Resultados: Encontrou-se o perfil dos coordenadores formado por mulheres (n=25; 83%), com mais de 45 anos (n=19; 63,3%), graduadas em Enfermagem (n=12; 40%) e especialistas (n=18; 60%), com experiência anterior em área administrativa (n=20; 66,7%). As competências mais frequentes foram: tecnologias leves (n=20; 63,3%), gerência de materiais (n=24; 80%), aceitar diferenças (n=25; 83,3%) e trabalho em equipe (n=25; 83,3%). Não houve concordância (k=-0,418; p=0,014< 0,05) entre chefes e coordenadores. Conclusão: O perfil de coordenadores foi representado por mulheres com experiência anterior em atividades administrativas, capacitadas por meio de cursos de pós-graduação. Identificouse alta frequência no desenvolvimento da maioria das competências essenciais, porém, a avaliação dos chefes de DS esteve abaixo do esperado.

Perfil dos gestores da atenção primária em saúde, desafios e oportunidades

“…A literatura indica que os gerentes apresentam experiência nas atividades de gestão, o que possibilita um histórico compartilhado na problemática local, desenvolvimento de vínculo com o cenário em que atua, aquisição de experiência na função, e importante comprometimento com a APS e com a Estratégia de Saúde da Família 7,15,16,28 .…”

“…Na nuvem dos desafios (Figura 1.b) aparecem ressaltados igualmente a falta de recursos e falta de servidores. A falta de recursos financeiros ou a insuficiência dos recursos existentes mencionada pelos gestores é corroborada por outro estudo da Área de Estudos e Pesquisas/Doges/SGP/MS 28 . São poucos recursos (G3); falta de recursos financeiros (G12); limitação de recursos financeiros (G 22).…”

Gestão na atenção primária: implicações nas cargas de trabalho de gestores

“…Another study indicates that in Serbia the perceived competence deficit in health management can be significantly reduced through training (75) . Others (77)(78)(79)(80) show that the training of managers can reduce workloads by facilitating processes in the management of health units.…”

O protagonismo do enfermeiro na gestão das unidades de saúde da família: cenários e desafios

“…O papel fundamental na operação das Unidades de Saúde da Família é o gerente, cuja função é planejar a saúde, organizar o fluxo de trabalho, coordenar e integrar as ações de acordo com as necessidades do território e da comunidade. Requer não apenas vontade política e bom senso, mas também uma base de conhecimento no campo da saúde e gestão administrativa, uma visão geral dos antecedentes de inserção do compromisso da sociedade com a comunidade e um sistema de conhecimento básico sólido para os serviços de saúde [4,1]. Desta forma, os gerentes devem ter uma gama de habilidades de gestão para otimizar e maximizar os recursos existentes, liderar e agregar valor, aumentar o potencial de sua equipe e combinar esforços financeiros e tecnológicos, recursos materiais e humanos, com objetivo de aprimorar a resolutividade do serviço, minimizar conflitos, superar as limitações do serviço e prestar atendimento de acordo com o princípio do SUS [5].…”