Competências Da Organização Inovadora: Um Estudo Em Empresas Do Instituto Paulista De Excelência Da Gestão E Fundação Nacional Da Qualidade

Abstract

Gerir a inovação tem sido o desafio de boa parte das organizações, uma vez que demanda competências específicas às empresas que quando bem geridas podem significar ganho competitivo, mas quando não podem representar estagnação e perda de mercado. Com base nisso, o artigo tem como objetivo identificar lacunas na gestão de inovação de empresas do Instituto Paulista de Excelência da Gestão e da Fundação Nacional da Qualidade com base na metodologia do Fórum de Inovação da FGV/EAESP, que tem como base cinco competências da organização inovadora: liderança e intenção estratégica; meio inovador interno; pessoas; processos de inovação; e resultados. Para tanto, foi realizado um estudo quantitativo. O método de pesquisa adotado foi a survey. Como análise estatística foi realizada análise fatorial confirmatória, purificação dos dados, de acordo com os indicadores de confiabilidade, análise do modelo estrutural e análise de regressão. Foi enviado questionário online para todas as empresas do Instituto Paulista de Excelência da Gestão e da Fundação Nacional da Qualidade e obtido um total de 93 respostas válidas. Os resultados demonstraram que as competências “meio inovador”, “pessoas” e “processos” são responsáveis pelo desempenho obtido na competência “resultado”. Apenas a “liderança” não apareceu como determinante do resultado. Como contribuição, o artigo chama a atenção para a dificuldade das organizações gerarem resultado de inovação e o coloca como consequência de competências que o antecedem.

Construção E Validação De Instrumento De Percepção Do Trabalho Do Gestor

“…Avalia-se que equipes capazes e competentes trabalham com empenho organizacional para a excelência da organização. [1][2]4,[8][9][10][11][12] Destaca-se, também, o autodesenvolvimento como a sustentação de uma prática reflexiva, autoavaliação e pensamento crítico, de modo a corresponder constantemente às mudanças no seio organizacional. 2,4,[7][8]12 Acredita-se que a Enfermagem necessita de líderes proativos e empenhados em produzir transformações organizacionais e ambientais no local de trabalho.…”

“…2,4,[7][8]12 Acredita-se que a Enfermagem necessita de líderes proativos e empenhados em produzir transformações organizacionais e ambientais no local de trabalho. 1,[9][10][11] Faz-se importante, no processo de gestão, que o enfermeiro gestor participe na definição de políticas de saúde e gestão nos diferentes níveis da organização, esperando-se que ele seja influenciador, de forma a garantir a qualidade assistencial e o sucesso da organização no meio onde está inserido e responder às necessidades dos clientes e da sociedade. Constata-se que a dimensão Gestão da atividade dos enfermeiros se refere a uma competência, exigindo-se que o enfermeiro gestor assuma o papel de articulador, possua capacidades de negociar e articular os interesses da organização, da gestão e do trabalhador, para a construção de soluções assertivas e participativas 2,4,9-11 mas, também ,a importância do trabalho em equipe como pilar para o sucesso de uma organização.…”

“…Sublinha-se que a liderança é uma das áreas com grande expressão na literatura, [1][2]7,[9][10][11] no entanto, nas atividades desenvolvidas pelos gestores, está essencialmente relacionada a comportamentos transversais ligados à gestão de recursos humanos. Elencam-se, como outras três áreas evidentes, mas, ainda, fortemente ligadas aos recursos humanos, a tomada de decisão, o trabalho em equipe e a comunicação.…”

“…Elencam-se, como outras três áreas evidentes, mas, ainda, fortemente ligadas aos recursos humanos, a tomada de decisão, o trabalho em equipe e a comunicação. [1][2]4,[7][8][9][10][11][12] Descrever o processo de construção e validação de uma escala para a mensuração da percepção do trabalho realizado por enfermeiros gestores.…”

“…6 Considera-se que a Coordenação se torna uma das dimensões a se preservar na escala, assim como a Avaliação de recursos humanos e planejamento, o que é confirmado pela literatura, onde é valorizado que o enfermeiro gestor organize e planeje o trabalho da equipe de Enfermagem, bem como a organização do posto de trabalho, 11 mas, também, referido pela capacidade de gerenciar processos de trabalho, de modo a assegurar dotações seguras na prestação de cuidados de Enfermagem e garantindo a assistência contínua e de qualidade pela promoção da segurança dos profissionais e dos cuidados. [1][2]4,[7][8][9][10][11][12] Percebe-se que a tomada de decisão influencia a eficácia e a eficiência da organização de saúde, devendo ser pautada pela melhor evidência e pela informação atualizada, para garantir e promover a qualidade das decisões e para, de um modo fundamentado, poder mobilizar a equipe.…”