“…Porém, dos artigos que fizeram esta análise de mortalidade, três estudos verificaram a mortalidade em longo prazo (ao menos 5 anos após a realização da cirurgia) e, nestes estudos, foi constatada uma mortalidade superior no grupo de pacientes que realizaram o procedimento sem CEC (11,28,32). Esta tendência de menor mortalidade a longo prazo observada nos pacientes que realizaram cirurgias com CEC pode estar intimamente relacionada com a quantidade de enxertos realizados nestes pacientes, uma vez que, todos os estudos que analisaram este ponto demonstraram que a quantidade de enxertos foi maior neste grupo de pacientes, ou seja, tiveram uma tendência maior à uma revascularização completa (11,12,13,18,21,22,24,27,29,33,38,39,41). É possível inferir que os pacientes que foram submetidos a CRM sem circulação extracorpórea tiveram uma recuperação pós-operatória mais rápida se for analisado o tempo médio até a extubação, bem como o tempo de estadia na unidade de tratamento intensivo.…”