“…Com efeito, Bayer (1992), Greco (2007) e Garganta (1998) sugerem modificações estruturais no JR -como alteração de regras, número de jogadores, tempo de jogo e espaço de disputa -para atender a diferentes finalidades pedagógicas. No que diz respeito ao efeito do jogo reduzido no comportamento tático (ações), tema deste estudo, recentes pesquisas trataram de analisar a influência de atividades nas ações do jogadores de futebol em jogos de igualdade e de desigualdade numérica (Travassos, Vilar, Araújo, & McGarry, 2014), na promoção de restrições técnico-táticas aos jogadores (Padilha, Guilherme, Serra-Olivares, Roca, & Teoldo, 2017), na realização do jogo em diferentes superfícies (Garcia, Román, Calleja-González, & Dellal, 2015) e na combinação de diferentes tamanhos de campo e configurações numéricas (Ferreira et al, 2019). Embora tenham se popularizado como ferramenta de ensino, ainda não se sabe ao certo quais as potencialidades e limites do JR, bem como o impacto direto da sua utilização no comportamento tático de jogadores de diferentes níveis (Rigon, Novaes, Tsukamoto, 2020;Rigon, 2019;Scaglia, 2003 Protocolos O experimento foi realizado dentro de uma sessão de treinamento regular com duração de uma hora e quinze minutos (1h15min), na qual foram aplicados cinco formatos de JR sequencialmente, com duração cronometrada de três minutos e trinta segundos (3min30seg) cada, garantindo um tempo idêntico de prática de cada atividade (jogo) para os jogadores e grupos.…”