Comparison of hand hygiene antimicrobial efficacy: Melaleuca alternifolia essential oil versus triclosan

Abstract

OBJECTIVE: this study aimed to evaluate the efficacy of hand hygiene performed with two different soap formulations: 0.3% Melaleuca alternifolia essential oil versus 0.5% triclosan, and to compare them with two reference hygiene procedures: the official methodology procedure (soft soap) versus the draft version of the procedure (soft soap + propan-2-ol). METHOD: using the European EN 1499 method, logarithmic reduction factors were determined for the number of colony forming units of Escherichia coli K12 before and after hand hygiene of 15 volunteer subjects, and compared using the one-tailed Wilcoxon test. RESULTS: referring to the soft soap, there was no difference between the performance of soap with 0.3% M. alternifolia and soap containing 0.5% triclosan. The soft soap + propan-2-ol proved to be more effective than the other hand hygiene procedures. CONCLUSION: studies to verify the therapeutic efficacy of essential oil in hand hygiene can improve adherence to this practice.

Avaliação da eficácia antimicrobiana de sabonetes contendo óleo essencial de melaleuca alternifolia versus triclosan versus clorexidina e o impacto na adesão à higienização das mãos pelo efeito aromaterápico

“…A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Ensaios Microbiológicos do Tal espaço foi utilizado anteriormente para a coleta de dados de um estudo que avaliou também a eficácia antimicrobiana de um sabonete contendo OTT a 0,5% (Gnatta, 2012;Gnatta et al, 2013), o qual utilizou a mesma metodologia empregada no ensaio experimental da Etapa Quantitativa deste estudo.…”

“…A escolha dos sabonetes contendo triclosan 0,5% e clorexidina 2,0% justifica-se porque são produtos registrados na ANVISA, já foram utilizados em um experimento anterior (Gnatta, 2012;Gnatta et al, 2013) e estão em uso no HU-USP, o que assegura um risco mínimo à saúde dos participantes do estudo. Além disso, permite-se que um produto com um princípio ativo natural seja comparado a sabonetes antissépticos já bem estabelecidos no mercado e que são utilizados em estabelecimentos de assistência à saúde.…”

“…Embora o ensaio realizado no mestrado (Gnatta, 2012;Gnatta et al, 2013) O álcool é atualmente considerado o antisséptico de ação mais eficaz para a redução de carga microbiana para HM, conforme foi observado no próprio estudo (Gnatta, 2012;Gnatta et al, 2013) e em outras publicações (Kawagoe et al, 2011), obtendo reduções microbianas com valores próximos e superiores a 3,5 log. Dessa forma, dificilmente algum sabonete com finalidade antisséptica superaria a HM de referência.…”

“…Na pesquisa anterior (Gnatta, 2012;Gnatta et al, 2013), os critérios para validade do experimento foram menos rigorosos, pois não havia os critérios "c" e "d" descritos no item 6.4.1.9, os quais garantem, sobretudo, que sejam reduzidos viéses nos resultados entre os grupos, garantindo a consistência do design quadrado latino. Além disso, no outro experimento (Gnatta, 2012;Gnatta et al, 2013), o neutralizante utilizado para o sabonete contendo triclosan foi diferente do neutralizante para os demais produtos, diferentemente da recomendação da metodologia que está em vigência atualmente, a qual indica que um único neutralizante deve ser validado para todos os produtos, e isso é um fator que induziria a variabilidade na execução do procedimento, contribuindo para diferentes resultados.…”

“…Além disso, no outro experimento (Gnatta, 2012;Gnatta et al, 2013), o neutralizante utilizado para o sabonete contendo triclosan foi diferente do neutralizante para os demais produtos, diferentemente da recomendação da metodologia que está em vigência atualmente, a qual indica que um único neutralizante deve ser validado para todos os produtos, e isso é um fator que induziria a variabilidade na execução do procedimento, contribuindo para diferentes resultados. Em relação às correlações entre a contaminação das mãos antes e após os procedimentos de HM, assim como nos resultados obtidos no mestrado (Gnatta, 2012), as medidas pré-intervenção tenderam a ser mais similares entre si do que as medidas pós-intervenção.…”