Comparative diet of the two forest cervids of the genus Mazama in French Guiana

Abstract

The diets of the two Amazonian brocket deer (the red brocket Mazama americana and the grey brocket Mazama gouazoubira) were studied in French Guiana through the examination of stomach contents. The two species are mainly frugivore^granivores, even during the annual period of fruit scarcity (56% of the annual diet in red brockets and 68% in grey brockets). Both rely heavily on fruits and seeds, but overcome the fall in fruit availability by eating significant quantities of fibres, leaves and flowers, particularly the red brocket. Seasonal variation in quantity consumed was observed only for gravid females, which suggests that reproduction may be dependent on the fruiting season. Both species took a wide variety of plants (respectively a total of 79 and 107 species, and 8.4 and 8.9 species per stomach on average). They can be considered non-selective feeders, choosing fruits above all according to their abundance, their size, and perhaps their softness. Both species are seed eaters, destroying nearly all seeds ingested. The two species are potential competitors, but their diet competition may be reduced by their large difference in body size and somewhat different ecological niches. These deer are among the most generalized frugivores of the Guianan forest, thus reducing their food competition with other frugivores.

Food habits of Japanese deer in an evergreen forest: Litter-feeding deer

“…Several quantitative studies have documented the food habits of ungulates in warm temperate and tropical forests (e.g., Mazama spp. : Gayot et al 2004;Cervus timorensis: De Garine-Wichatitsky et al 2005; Odocoileus virginianus: Arceo et al 2005; Hyemoschus aquaticus and frugivores to grazers. Japanese sika deer (Cervus nippon) are distributed widely from tropical to subarctic regions (Macdonald 1984).…”

“…Research on the diet composition of ungulate species has primarily been conducted using observations of traces of feeding and analyses of fecal and stomach samples (e.g., Arceo et al 2005;Campos-Arceiz and Takatsuki 2005;De Garine-Wichatitsky et al 2005;Dubost 1984;Gayot et al 2004). However, these methods may be insufficient to examine the feeding ecology and ecological functions of deer in ecosystems.…”

Uso de áreas agrícolas por Mazama gouazoubira (Mammalia, Cervidae) no Estado de São Paulo

“…Em relação à dieta, são considerados generalistas, consumindo uma ampla diversidade de alimentos, como raízes, flores, frutos, sementes, brotos, folhas de árvores e arbustos (BodMer, 1991;richard & Juliá, 2001;GayoT et al, 2004). Por esse motivo, o veado-catingueiro atua como espécie-chave na estruturação da comunidade de plantas, uma vez que a alteração em sua densidade pode modificar a estrutura dessa comunidade, podendo comprometer a disponibilidade de recursos para as demais espécies de herbívoros (feldhaMer & Mcshea, 2012).…”

Ocupação de paisagens dentro e fora de unidades de conservação pelo veado-catingueiro (Mazama gouazoubira Fischer, 1814) no nordeste paulista

“…Dado alguns registros fotográficos do veado-catingueiro se alimentando em meio aos plantios de eucalipto, a utilização de itens alimentares pela espécie seria possível em função da regeneração natural de plantas herbáceo-arbustivas nativas presentes nesses locais. (Bodmer, 1989;Gayot et al 2004;, sendo estas encontradas dentro de plantios de eucalipto e áreas regenerantes dentro das áreas de estudo (Pereira-Silva, 2004;Nóbrega et al 2008), o que sugere a utilização dessas áreas em função do recurso disponível para a espécie. Da mesma forma que foi observado nesse estudo, Lyra-Jorge (1999), obteve registros do veado-catingueiro forrageando em meio aos plantios de eucalipto, assim como Lyra-Jorge & Pivello (2005), verificaram hábitos oportunistas de alimentação do veado-catingueiro em plantios de cana-de-açúcar a partir de plantas daninhas que nascem nas entrelinhas de cana ou mesmo brotos de cana, ambas na mesma área do presente trabalho, o que favorece sua manutenção em paisagens agrícolas.…”

“…Esta espécie pode ser considerada um cervídeo de pequeno porte, com altura média de 58 cm e peso entre 11-25 kg, sendo que os machos apresentam chifres simples (Black-Décima et al 2010). Os poucos estudos disponíveis com o veadocatingueiro têm reportado uma dieta não-seletiva, sendo considerado um frugívoro generalista, reduzindo assim sua competição por alimento com outras espécies (Gayot et al 2004;Kufner et al 2008). No Brasil, está presente em todos os biomas, exceto na Amazônia.…”