“…O quadro de disfunção pulmonar é encontrado em muitos estudos que envolvem situações pós-operatórias cardíacas ou pulmonares, caracterizando-se por volumes pulmonares reduzidos e respiração superficial, podendo ou não evoluir para complicações pulmonares. 37 Entretanto, há escassez de relatos na literatura sobre o efeito da internação hospitalar sobre os volumes pulmonares em pacientes não cirúrgicos, devendo ser considerado que a patologia de base, as comorbidades e as doenças nosocomiais, além do imobilismo no leito durante a internação, também podem influir na mecânica ventilatória, induzindo mudanças na estrutura torácica que restringem secundariamente a expansão pulmonar, provocando danos à função pulmonar. Tanto imediatamente, quanto, principalmente, durante prolongado tempo em posição supina, há um deslocamento em direção cranial do diafragma, presumivelmente por consequência do peso visceral e redução do tônus de repouso diafragmático, enfraquecendo este músculo e levando a uma redução do volume da caixa torácica.…”