Colony internal conditions related to caste production in Melipona compressipes fasciculata (Apidae, Meliponini)

Abstract

Caste fate conflict is expected in Melipona bees because queens and workers are the same size and are reared in identical sealed cells. Extrinsic and intrinsic colonial factors, however, seem to have limiting effects on queen production. The consequences of colonial conditions on both queen and worker production, particularly the effects of food storage in the colonies, are still poorly understood. Here, we investigated whether caste production in seven natural colonies of Melipona compressipes fasciculata was affected by food resources, seasonal factors, or internal factors. The results showed that, at the populational level, about 5 % of the females developed into gynes; in the strongest colony, 12.7 % of the females developed into gynes. Male production was verified only in stronger colonies. We suggest that caste ratio is primarily affected by intra-colonial conditions rather than by food resources.

Influência da quantidade de recursos alimentares e da sazonalidade sobre a produção de sexuados em Scaptotrigona aff. depilis (Apidae, Meliponini)

“…Apenas Morais et al (2006) descartaram a influência da quantidade de potes de mel e de pólen das colônias de M. compressipes fasciculata estudadas, embora tenham somente analisado a produção de rainhas. Apesar desse resultado, os autores discutem que colônias fortes poderiam ter utilizado mais rapidamente os recursos alimentares no aprovisionamento de células e na produção de ovos do que no armazenamento.…”

“…Nos estudos já realizados, ainda não foi demonstrado haver correlação entre a idade da rainha e a produção de machos e novas rainhas nas colônias de abelhas sem ferrão (S. aff depilis: Bego, 1990; M. compressipes: Morais et al, 2006). No entanto, nenhum estudo até o momento testou essa relação de forma sistematizada.…”

“…Em M. compressipes, a produção de rainhas apresentou variação sazonal marginalmente significativa, mas vale ressaltar que foram utilizadas colônias do Maranhão, estabelecidas em Ribeirão Preto, SP (Morais et al, 2006). No entanto, algumas variações são observadas dentro da mesma espécie.…”

“…No entanto, no nível populacional, a produção de machos é observada o ano todo, com a contribuição de várias colônias da população (Bego, 1982;;Sommeijer et al, 2003;Alves, 2004;Chinh & Sommeijer, 2005). Além disso, no nível da população também há uma correlação positiva entre a produção de machos e rainhas, o que pode sugerir que sejam sincrônicas (Bego, 1990;van Veen et al, 2004;Chinh & Sommeijer, 2005;Morais et al, 2006). Analisando a correlação entre machos e rainhas, Koedam (1999) e Alves (2004) encontraram resultados positivos, porém isso não observado por Moo-Valle et al (2001).…”

“…Resultado semelhante também foi observado por outros estudos (Bego, 1990;van Veen et al, 2004;Chinh & Sommeijer, 2005;Morais et al, 2006). Esse padrão é interessante, pois a fim de evitar cruzamentos endogâmicos, se esperaria que as colônias investissem em machos e rainhas em momentos distintos, porém isso não parece acontecer para várias espécies de abelhas sem ferrão.…”