Abstract:Research assistance for this paper was ably provided by Jenna Bernhardson, Diego Galeano, and Carlos L. Góes. We want to thank the comments and helpful suggestions of Paul Rhode and the anonymous referees of this journal. We benefited from comments on earlier drafts by Ran Abramitsky,
“…A expansão do acesso com as reformas educacionais no final do século XIX e início do século XX, além disso, beneficiou especialmente brancos (incluindo imigrantes europeus) e relegou nativos americanos, negros e mestiços ao segundo plano (Camps e Engerman 2014). Além disso, há evidências de que a interação entre a qualidade das instituições locais e o aumento dos preços internacionais das commodities afeta os níveis regionais de acumulação de capital humano (Musacchio, Martinez e Viarengo 2014).…”
Resumo Este artigo descreve a trajetória do nível e da desigualdade educacional no Brasil desde a primeira metade do século XX. Combinamos diversas fontes de dados históricos, tais como os relatórios do Ministério de Negócios do Império, os Anuários Estatísticos do Brasil e os Censos Demográficos para construir novas medidas de escolaridade e calcular índices de Gini educacional entre 1900 e 2000 para cada região e para o Brasil como um todo. Nossos resultados mostram que entre 1900 e 1930, a proporção de pessoas com ensino primário completo na população permaneceu em torno de 5%, ao passo que a parcela com ensino secundário completo esteve sempre abaixo de 1% e que somente 0,3% tinham ensino superior completo. Assim, a desigualdade educacional permaneceu constante até 1920, declinou lentamente entre 1920 e 1950 e mais rapidamente somente a partir de então.
“…A expansão do acesso com as reformas educacionais no final do século XIX e início do século XX, além disso, beneficiou especialmente brancos (incluindo imigrantes europeus) e relegou nativos americanos, negros e mestiços ao segundo plano (Camps e Engerman 2014). Além disso, há evidências de que a interação entre a qualidade das instituições locais e o aumento dos preços internacionais das commodities afeta os níveis regionais de acumulação de capital humano (Musacchio, Martinez e Viarengo 2014).…”
Resumo Este artigo descreve a trajetória do nível e da desigualdade educacional no Brasil desde a primeira metade do século XX. Combinamos diversas fontes de dados históricos, tais como os relatórios do Ministério de Negócios do Império, os Anuários Estatísticos do Brasil e os Censos Demográficos para construir novas medidas de escolaridade e calcular índices de Gini educacional entre 1900 e 2000 para cada região e para o Brasil como um todo. Nossos resultados mostram que entre 1900 e 1930, a proporção de pessoas com ensino primário completo na população permaneceu em torno de 5%, ao passo que a parcela com ensino secundário completo esteve sempre abaixo de 1% e que somente 0,3% tinham ensino superior completo. Assim, a desigualdade educacional permaneceu constante até 1920, declinou lentamente entre 1920 e 1950 e mais rapidamente somente a partir de então.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.