2005
DOI: 10.7202/501034ar
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Colette et la liberté d’écrire. Une luxueuse intertextualité

Abstract: Riche en citations, renvois et allusions littéraires de toutes sortes, l'oeuvre semi-autobiographique de Colette dépasse le simple vécu pour opérer une véritable mise en scène de ce luxueux excédent qu'est l'écriture avec son art et ses artifices. L'écrivaine met en circulation l'objet-écriture doté d'une valeur qu'il s'agit de réinvestir et de faire fructifier. Empruntant et transformant, Colette exploite le capital-texte qui s'enrichit progressivement d'une esthétique du secret et de l'ambiguïté. Le grand lu… Show more

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“…Sua obra literária, designada por Bourbonnais (1993) como sendo semi-autobiográfica, uma vez que toda obra da autora provém da união de ficção com fatos e memórias de vida, abrange títulos como Claudine à l'école (1900), Claudine s 'en va (1903), La vagabonde (1910), Chéri (1920), Sido (1929) O estilo da escrita de Colette, conforme Bourbonnais (1993), que também o qualifica como luxuoso, é permeado, sobretudo, pela intertextualidade e por alusões literárias, frutos de uma infância dividida entre os prazeres infantis e as horas que passava no campo ou cercada pelos livros da biblioteca de seus pais. Elementos autobiográficos combinados com o estudo dos modos e costumes sociais da época, mesclados às paisagens da Bourgogne e da Provence, às memórias de infância, tudo descrito de maneira a exprimir sensações frescas e novas; os objetos, em Colette, não são somente nomeados, mas ressuscitados (LAGARDE; MICHARD, 1973).…”
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“…Sua obra literária, designada por Bourbonnais (1993) como sendo semi-autobiográfica, uma vez que toda obra da autora provém da união de ficção com fatos e memórias de vida, abrange títulos como Claudine à l'école (1900), Claudine s 'en va (1903), La vagabonde (1910), Chéri (1920), Sido (1929) O estilo da escrita de Colette, conforme Bourbonnais (1993), que também o qualifica como luxuoso, é permeado, sobretudo, pela intertextualidade e por alusões literárias, frutos de uma infância dividida entre os prazeres infantis e as horas que passava no campo ou cercada pelos livros da biblioteca de seus pais. Elementos autobiográficos combinados com o estudo dos modos e costumes sociais da época, mesclados às paisagens da Bourgogne e da Provence, às memórias de infância, tudo descrito de maneira a exprimir sensações frescas e novas; os objetos, em Colette, não são somente nomeados, mas ressuscitados (LAGARDE; MICHARD, 1973).…”
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