Coleção de propostas utilizando produtos naturais para a introdução ao tema ácido-base (parte II) extração e armazenamento

Abstract

<p>Na Parte I da coleção de experimentos utilizando indicadores alternativos de pH, foram testados repolho roxo, beterraba, cebola roxa e berinjela. Na Parte II dessa coleção foi investigado o comportamento colorimétrico dos extratos de açafrão-da-terra (<em>Curcuma sp.</em>), coleus-de-Java (<em>Solenostemon sp.</em>), feijão-preto (<em>Phaseolus sp.</em>) e trapoeraba-roxa (<em>Tradescantia sp.</em>). Os extratos foram obtidos a partir da extração em meio aquoso, sendo monitorado o tempo de armazenamento de cada extrato e a coloração observada na presença de produtos do cotidiano dos estudantes, investigando assim o pH dos mesmos.</p>

AVALIAÇÃO DE EXTRATOS ETANÓLICOS DA BORRA DE CAFÉ COMO INDICADORES DE pH

“…Estudos com vegetais utilizando extrato etanólico como indicador alternativo de pH foram realizados por Silva et al (2018) que avaliaram, repolho roxo, beterraba, cebola roxa, açafrão-da-terra, feijão-preto e berinjela, que contaram com a participação de estudantes dos cursos de Licenciatura em Química e de Licenciatura em Ciências Biológicas.…”

“…Situação semelhante ocorreu no estudo com a borra de café (B.C), sendo uma maior diferença de coloração nos meios básicos. Silva et al (2018) revelam ainda, que os extratos de açafrão-da terra aquoso e etanólico podem ser utilizados por até 22 dias após a extração, sem comprometer a detecção qualitativa do pH das amostras testadas, apresentando coloração amarela em vinagre, HCl 0,1 mol L -1 , refrigerante, água e etanol; laranja em NaOH 0,1 mol L -1 ; e amarelo claro em água sanitária.…”

“…Dessa forma, estudantes da área de Química, por exemplo, podem ter a possibilidade de conhecer como um processo simples pode contribuir para o ensino e na aprendizagem. Isso mostrou o quanto é importante o uso de produtos naturais como indicador de pH obtido de vegetais, e de acordo com Silva et al (2018) impacta em menores custos, maior segurança, menor risco à saúde e ainda preservar o meio ambiente. FIGURA 1.…”

“…Além disso, o próprio processo de extração destes pigmentos até o estudo da aplicação deles como indicadores de pH pode ser analisado como uma forma mais didática e prática de aprendizado de diversos processos e conceitos químicos, evidenciando uma outra grande vantagem da utilização destes indicadores naturais de pH. De acordo com Silva et al (2018) o uso de extratos de plantas como indicadores naturais de pH é uma ferramenta importante no processo de ensino e aprendizagem que visam o desempenho ambiental dos processos, impactando em menores custos, maior segurança, menor risco à saúde e ao meio ambiente.…”