Cognitive test anxiety scale: Propriedades psicométricas no contexto brasileiro

Abstract

Antecendentes: A ansiedade cognitiva refere-se a preocupações excessivas, antes, durante e depois das avaliações, interferindo no desempenho e ocasionando o fracasso acadêmico, além de estar associada positivamente o com neuroticismo e a depressão. Objetivou: Objetivou-se reunir evidências de qualidade psicométrica da Cognitive Test Anxiety Scale(CTAS) no Brasil. Método: Foram realizados dois estudos: No estudo 1 participaram 210 universitários da cidade de Parnaíba, Piauí, Brasil (Medade=21,7; DP=3,73), a maioria cursando Psicologia (60%) e mulheres (58,6%).Responderam a CTAS e questões demográficas. RESULTADOS: A análise fatorial exploratória sugeriu uma solução unidimensional, que explicou 46,94% da variância total dos itens. A confiabilidade foi avaliada pelos indicadores alfa de Cronbach (α) e ômega de McDonald (ω) iguais a 0,92. No Estudo 2, participaram 274 universitários de diferentes regiões brasileiras (Miedad=21,7; DP=3,73), a maioria do estado do Piauí (60%), cursando Psicologia (60,4%). Uma análise fatorial confirmatória apontou indicadores adequados (CFI=0,96; TLI=0,95; RMSEA=0,06). A confiabilidade foi satisfatória: (α) e (ω) iguais a 0,94. Conclusão: Foram encontradas evidências psicométricas para o Brasil, podendo a CTAS serútil para interessados em investigar a temática e seus correlatos. Objetivou: Objetivou-se reunir evidências de qualidade psicométrica da Cognitive Test Anxiety Scale(CTAS) no Brasil. Método: Foram realizados dois estudos: No estudo 1 participaram 210 universitários da cidade de Parnaíba, Piauí, Brasil (Medade=21,7; DP=3,73), a maioria cursando Psicologia (60%) e mulheres (58,6%).Responderam a CTAS e questões demográficas. RESULTADOS: A análise fatorial exploratória sugeriu uma solução unidimensional, que explicou 46,94% da variância total dos itens. A confiabilidade foi avaliada pelos indicadores alfa de Cronbach (α) e ômega de McDonald (ω) iguais a 0,92. No Estudo 2, participaram 274 universitários de diferentes regiões brasileiras (Miedad=21,7; DP=3,73), a maioria do estado do Piauí (60%), cursando Psicologia (60,4%). Uma análise fatorial confirmatória apontou indicadores adequados (CFI=0,96; TLI=0,95; RMSEA=0,06). A confiabilidade foi satisfatória: (α) e (ω) iguais a 0,94. Conclusão: Foram encontradas evidências psicométricas para o Brasil, podendo a CTAS serútil para interessados em investigar a temática e seus correlatos.

Ansiedade cognitiva de provas e procrastinação acadêmica: um estudo com universitários do Brasil

“…A metanálise realizada por Lu et al (2021), apontou que os homens tendem a experimentar níveis mais elevados de procrastinação acadêmica, quando comparados com mulheres. Entretanto, no estudo realizado por Silva et al (2020) Esse comportamento pode ter consequências no contexto universitário, que geralmente apresentam didáticas, metodológicas e avaliativas de docentes, podendo causar sobrecarga de estudos e níveis elevados de ansiedade (Medeiros et al, 2020). Por isso é importante a realização de mais pesquisas nessa área principalmente no contexto de ensino brasileiro, que busquem entender os mecanismos que podem ocasionar a ansiedade em situações de provas; principalmente, as preditoras, pois isto pode ajudar no desenvolvimento de intervenções que visem a diminuição da ansiedade em situações avaliativas, bem como, a controlar os seus efeitos negativos (Rozental et al, 2018;Silva et al, 2022).…”

“…Escala de Ansiedade Cognitiva de Provas (EACP). Instrumento adaptado para o contexto brasileiro por Medeiros et al (2020), foi elaborado por Cassady e Johnson (2002). É composto por 16 itens que avaliam a ansiedade cognitiva de provas de maneira geral (e.g., item 1, "A preocupação pelas avaliações me tira o sono" e item 3, "Quando me entregam uma avaliação demoro um tempo para me acalmar e pensar com claridade").…”

“…No contexto acadêmico as pessoas estão frequentemente expostas a situações de ameaça, as quais podem gerar ansiedade (Reali et al, 2016), por exemplo, o estresse devido às cobranças pessoais e sociais, atreladas a longas horas de estudo, podem afetar o desempenho acadêmico (Medeiros et al, 2020). Essas demandas e exigências podem gerar sintomatologias negativas que se aplicam a contextos específicos, como os avaliativos, a exemplo da ansiedade de provas (Silva et al, 2022).…”

“…Em uma conceituação abrangente da temática, sugere-se que a mesma pode ser representada por três dimensões: a) cognitiva, referente a pensamentos ansiosos sobre o fracasso ou mau desempenho nas provas; b) emocional, manifestada por reações fisiológicas, incluem excitação emocional, como aumento da ansiedade e tensão (por exemplo, elevada frequência cardíaca ou rigidez muscular) e c) comportamental, que inclui o declínio no desempenho de uma pessoa em situações avaliativas ou na preparação prévia. São manifestados tanto os comportamentos relevantes para a tarefa (por exemplo, focar a atenção na tarefa), quanto o comportamento irrelevante para a tarefa (por exemplo, passar rapidamente os olhos pelas questões ou exercícios) (Medeiros et al, 2020;Tan & Pang, 2023).…”

“…Essa faceta cognitiva, também conhecida como Ansiedade Cognitiva Frente a Provas (ACFP), pode ser definida como a preocupação com possíveis resultados negativos antes, durante e até mesmo depois do cenário avaliativo (Medeiros et al, 2020). Ela surge, principalmente, quando situações são percebidas como ameaçadoras e incontroláveis, caracterizando-se como um conjunto de respostas fisiológicas, cognitivas, emocionais e comportamentais frente ao processo de avaliação acadêmica, sobretudo quando está relacionado diretamente ao futuro profissional dos alunos (Raufelder et al, 2017).…”