Cobertura Vacinal entre Acadêmicos de Enfermagem

Abstract

ResumoO estado vacinal dos profissionais de saúde é, atualmente, considerado um problema de saúde pública e diversos fatores corroboram para esse quadro, entre estes se destaca a falta de conhecimento adequado, problemas na distribuição das vacinas nos serviços da rede pública e as poucas ações do governo envolvendo esse público. Objetivou-se com esse estudo identificar a frequência de estudantes imunizados no Curso de Enfermagem de uma Universidade privada da zona sul da cidade de São Paulo, conforme preconização do Ministério da Saúde. Trata-se de uma pesquisa transversal, exploratória e descritiva realizada com 78 estudantes de uma faculdade privada localizada na Zona Sul de São Paulo. Os dados foram digitados, em Excel, e analisados no Statistical Package for Social Sciences -SPSS versão 22.0. Pode-se perceber que 100% da amostra tinha o cartão de vacinas e que 78,1% estavam atualizados. Entre os pesquisados se observou que houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis: idade, cartão atualizado, vacinas assinaladas de forma errada como necessárias aos profissionais de saúde, conhecer o PNI e ser profissional de saúde. O profissional em formação precisa se conscientizar do seu papel como sujeito social a quem compete atuar no processo de promoção, prevenção e no sistema de vigilância em saúde, entendendo que a saúde individual reflete na saúde coletiva. Palavras-chaves: IntroduçãoO estado vacinal dos profissionais de saúde é, atualmente, considerado um problema de saúde pública e diversos fatores corroboram para esse quadro, entre estes se destaca a falta de conhecimento adequado, poucas ações do governo envolvendo esse público e a baixa adesão por falta de conscientização e fiscalização dos órgãos competentes 1,2 . Considerando a posição e funções dos profissionais de saúde, esses lidam diretamente com todas as doenças e, dessa forma, além de estarem vulneráveis, se constituem como fontes de transmissão àqueles sob seus cuidados ou no convívio diário, ao partilhar o mesmo ambiente de trabalho. Dessa forma, são corresponsáveis em cuidar e proteger o outro e a si mesmos 3,4 . No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações -PNI é responsável pela vacinação da população e, atualmente, dispõe de um esquema vacinal exclusivo para os profissionais de saúde. Elaborado em 18 de setembro de 1973, em Brasília, por determinação do Ministério da Saúde -MS, com o objetivo de estruturar as ações de imunizações, somente dois anos depois o PNI foi institucionalizado, na esfera nacional, para expandir essas ações e coordenar todas as áreas no que se diz respeito às ações de vacinação e imunizações 5 . Nesses últimos quarenta anos de existência, o programa tem conseguido reduzir os índices de mortalidade por doenças transmissíveis, possibilitado o fortalecimento do Ministério da Saúde na organização e coordenação das ações de vacinação e erradicado diversas doenças, entre estas a varíola 5 . Dotado de um programa mundialmente reconhecido e até mesmo considerado um dos mais completos do mundo,

Vaccination coverage for measles, mumps, and rubella in a tertiary hospital of Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul

“…Among health professionals, the most studied immunization aspect is that of hepatitis B, which is verified through vaccination schedules and anti-HBs confirmation tests. Some authors have also studied the immunization profiles of students in health-related undergraduate courses such as nursing and medical schools before their entrance in the job market 9 - 11 .…”

Fatores Que Interferem Na Cobertura Vacinal No Sus: Uma Revisão Integrativa

“…Outro elemento que está atrelado a essa realidade é o medo de injeção. A partir dos resultados do seu estudo, que o medo da injeção ainda dificulta a busca pela vacina, tornando o público mais ansioso quanto à prática de imunoprevenção 25,26,27 . Assim, se faz necessário deixar claro para o público-alvo que as reações fisiológicas ao medo da furada da agulha é uma reação de ordem psicológica ou emocional ao contrário de efeitos adversos pós vacinação.…”

Políticas Públicas Brasileira de Imunização e Educação Permanente: Um Recorte Temporal Bioético / Brazilian Public Policies on Immunization and Permanent Education: A Temporary Bioethic Cutting

“…Deste modo, a ampliação de pesquisas avaliando o impacto das vacinas na morbimortalidade que concretiza a vigilância de eventos adversos, concluindo assim a ampla gama de garantia da qualidade dos imunobiológicos empregados, cujo objetivos fundamentais é aferir a atuação das ações de vacinação e municiar as proeminências científicas necessárias a seu sucessivo aprimoramento no que tange a bioética CROSEWSKI, 2014;LIMA, et al 2015;MELO e SANTOS, 2017;ASSAD, et al 2017;COSTA, 2018;DELFINO, et al 2018;SATO, et al 2018). O PNI propiciou o acréscimo de 96% em aspectos vacinal, disponibilizada à população na política de utilização dos melhoramentos econômicos decorrentes do estrutura de compra centralizada, incremento tecnológico da produção, tem permitido a ligeira inclusão de novas vacinas, como aconteceu, com a vacina oral rotavírus humano (2006), a pneumocócica 10 valente (2010), a vacina meningocócica C (2010), a vacina penta valente vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae tipo b (conjugada) (2012) e a poliomielite inativada, todas estas baseada no processo da correta ações de bioética em saúde (2012) (ABUD e GAÍVA, 2014;TAUIL, et al 2017;VIEIRA e CRUZ, 2017;COSTA e ALVES, 2018;DA SILVA, NASCIMENTO, 2018;MONTEIRO, et al 2018).…”

“…Referentes a despesas de programa de imunizações, gestores de saúde apontam que é fundamental sua compreensão e clareza na idealização de estratégias, deliberações e para avaliações de custos desenvolvidos na iniciação de vacinas novas, e aspectos orçamentário das mesmas, considerando os dados econômicos, demográficos, tecnológicos e estruturais é preponderante sua aspersão de compreensão (LIMA, et al 2015;MELO e SANTOS, 2017;ASSAD, et al 2017;SATO, et al 2018;COSTA e ALVES, 2018;DA SILVA, NASCIMENTO, 2018).…”

“…A temática é norteadora desde quando as relações éticas e bioéticas entre o homem e o processo biomédico incorporou-se, a contemporaneidade, desde a década de 70 a âmbito nacional, cito Brasil, em relação a conjuntura, política econômica e social, aconteceram mobilizações políticas e mudanças no campo da saúde brasileiro, paralelamente às propostas gestadas nas estruturas internacionais, como a da mais notória, Organização Mundial de Saúde (OMS) (FLORES e ILHA, 2016;LIMA e PINTO, 2017;GREFFE, et al 2017;CARDOSO, et al 2018;COSTA e ALVES, 2018;DA SILVA, NASCIMENTO, 2018).…”