Co-design: Tactile Models and Prototype as Common Language Tools between Designers and Visually Impaired People

Abstract

This article presents the use of tactile models and prototype as common language tools among designers, blind and visually impaired (B&VI), inserted in a collaborative design methodology. With the objective of realizing an interior architecture project and an outdoor area, including toys, for an association for visually impaired people in the city of Passo Fundo, RS, Brazil. It describes the process of participation and interaction between Association members, both adults and children, and architects in the development of these projects. It shows results of two co-design actions, which will subsidize a broader objective of a research that aims to define co-design methods, techniques and tools applied to the inclusion of Visually Impaired People in the process of architecture, urbanism, landscaping and interior design. The research related two co-design. The first is the co-design of the waiting / reception room and the external area for socializing and leisure, carried out with the adults of the association, took place in three moments: in the focus group, in the interaction with the tactile model and on the tours accompanied. The second co-design was carried out with the children of the association to develop two toys, the first to be inserted within the proposal of improving reception/ waiting, and the second for placement in the outdoor area of socializing and leisure. The interaction among designers, blind and visually impaired was intensive, allowing modifications and diverse insights about types of floors, layout and better and adequate colors for the best comfort and mobility inside the spaces. It seeks to demonstrate the importance of co-design as a way of including B&VI, as they are able to increase well-being and self-esteem, while effectively participating in the creation of the environment in which they are inserted; they manage to leave the passive zone that they normally find themselves in with regard to the architectural design process. The next steps of the research are to finalize the toy design of the external area and the execution of all spaces.

Co-Design Between 21st Century Designers and People with Visual Impairment: The Building Plan of The New Passofundense Blind Association’s Headquarter

“…O trabalho de codesign baseia-se na supressão da onipresença do arquiteto e se diferencia pela intensidade de interação e complementaridade das ações, expertises e experiências de todos os agentes do processo (Mussi et al, 2021). Ao papel do projetista é somada a responsabilidade de transmitir para as representações técnicas o conhecimento fornecido pelos participantes nas etapas colaborativas (Mussi et al, 2020), que devem se concentrar nas etapas iniciais do projeto (Caixeta;Fabricio, 2018).…”

“…Os feedbacks positivos de diversos participantes dos trabalhos de codesign desenvolvidas na pesquisa mais ampla que esse projeto compõe, demonstram o sentimento de satisfação que o processo participativo proporciona para pessoas que raramente têm suas opiniões ouvidas (Mussi et al, 2021).…”

“…O termo "háptico" se refere ao sentido do tato e define uma experiência sensorial abrangente decorrente de atividades ativas e passivas (Herssens et al, 2009). Considerando a percepção háptica ativa, proveniente da estimulação de músculos, tendões e articulações (Reed;Ziat, 2018), sugeriuse que a escolha de materiais do piso acompanhe a mudança de ambientes, favorecendo os sensos de orientação e de localização, uma vez que nem todas as pessoas com deficiência visual são favorecidas pelo uso de piso podotátil (Mussi et al, 2021). Já a percepção háptica passiva é contemplada na circulação em torno de um pátio aberto, que proporciona iluminação e ventilação naturais por meio das esquadrias.…”

“…Assim, o projeto colaborativo vai além da mera consulta das necessidades e da validação restrita do produto (Mussi et al, 2021(Mussi et al, , p.1638 pois busca incluir as PcDV no processo do projeto para entender como elas se relacionam com o mundo.…”

4º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva - CBTA

“…A tecnologia pode estar associada para desenvolver dispositivos assistivos para pessoas com deficiência (PcD), como auxílio às pessoas cegas ou deficientes visuais (BEINGOLEA et al, 2021). Como um complemento, o uso de modelos táteis e protótipos como ferramentas de linguagem comum entre designers, cegos e deficientes visuais (MUSSI et al, 2021).…”