Co-Constructing Cooperation with Mandated Clients

Jong, Peter de; Berg, Insoo Kim

doi:10.1093/sw/46.4.361

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“…Segundo De Jong e Berg (2001) se pedirmos aos terapeutas para apontarem palavras relacionadas com clientes mandatados irão surgir expressões como resistentes, difíceis, não cooperantes, em negação ou hostis. Na sua opinião, este dado é alarmante pois a maioria dos sujeitos com quem os profissionais trabalham nas instituições públicas são clientes mandatados ou, pelo menos, involuntários em algum grau (De Jong & Berg, 2001).…”

Section: Posicionamento(s) Epistémico(s) E Atitude Do Terapeutaunclassified

“…Para além disso, os terapeutas adoptam uma postura de not-knowing (anderson & Goolishian, 1992), na qual formulam as questões de forma a colocar os clientes em posição de informar os profissionais sobre si próprios. Este posicionamento é especialmente importante para envolver os clientes mandatados, uma vez que são convidados a assumir o controlo de descrever a sua situação mandatada (De Jong & Berg, 2001). Para De Jong e Berg (2001) existe uma grande similitude entre o trabalho com clientes mandatados e voluntários, daí que esta distinção conceptual não tenha sido considerada pertinente na investigação suportada na terapia centrada nas soluções.…”

Section: Paradigmas De Intervenção Objectivos E Processounclassified

“…No mesmo sentido, o número de artigos e livros acerca dos clientes involuntários é, em muito, proporcionalmente inferior ao número de vezes que os técnicos de saúde mental trabalham com estes clientes (De Jong & Berg, 2001). Também o facto de a maioria dos modelos de intervenção partirem do pressuposto de que os clientes são voluntários denota o desinteresse por esta problemática.…”

Section: Conclusãounclassified

“…Contudo, a verdade é que um número significativo de vezes os técnicos de saúde mental têm na sua frente indivíduos que não formularam um pedido de ajuda, tendo sido, ao invés, referenciados por serviços ou instituições públicas (tribunais, escolas, serviços de protecção de menores). Esta incoerência fundamenta o interesse por uma temá-tica que têm sido muito pouco abordada, quer do ponto de vista teórico, quer empírico (De Jong & Berg, 2001).…”

Section: Introductionunclassified

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A intervenção com clientes involuntários: complexidade e dilemas

Sotero

Relvas

2012

Psicol. Soc.

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RESUMOO presente artigo de revisão da literatura centra-se na temática dos clientes involuntários. Analisaram-se criticamente os trabalhos de autores que: (1) propõem a sua caracterização, designadamente no que respeita ao posicionamento do cliente na situação de ajuda, concluindo-se pela complexidade da sua identificação; (2) conceptualizam o papel dos profissionais de saúde mental, bem como as singularidades da relação terapêutica, destacando a importância da aliança, dos dilemas éticos e da motivação para a intervenção; (3) apresentam os modelos terapêuticos mais utilizados nestas situações, enfatizando-se as terapias colaborativas, e particularmente as centradas nas soluções, como as que melhor promovem o envolvimento destes clientes. Ao longo da pesquisa manteve-se a preocupação de rever obras abrangentes na área do acompanhamento psicológico que simultaneamente evidenciassem ou favorecessem uma perspectiva crítica e complexa sobre o tema. Na organização do artigo procurou-se seguir uma perspectiva diacrónica que mostrasse a evolução da conceptualização e praxis sobre a problemática.Palavras-chave: clientes involuntários; intervenção mandatada; abordagem sistémica pós-moderna. ABSTRACTThe involuntary clients issue is the core of this literature review article. Critical analysis was carried out over the work of authors who: (1) propose their characterization, namely in what concerns the client's positioning in a help situation, leading to a notion of complexity in its identification; (2) conceptualize the role of mental health technicians, as well as the singularities of the therapeutic relationship, highlighting the importance of the alliance, ethical dilemmas and the motivation towards an intervention; (3) point out the therapeutic models mainly used in these situations, emphasizing collaborative therapies, particularly solution focused therapies, as those who better promote the involvement of clients. Reviewing extensive literature on psychological intervention that simultaneously underlined a critical and complex perspective on the matter was a constant concern throughout the research process. The article's structure is outlined diachronically so that the evolution of both conceptualization and praxis on the subject becomes clear.

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Section: Posicionamento(s) Epistémico(s) E Atitude Do Terapeutaunclassified

Section: Paradigmas De Intervenção Objectivos E Processounclassified

Section: Conclusãounclassified

Section: Introductionunclassified

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A intervenção com clientes involuntários: complexidade e dilemas

Sotero

Relvas

2012

Psicol. Soc.

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“…The central philosophy of this perspective is that clients bring with them strengths and capacities they can access and develop in order to make their lives more satisfactory (de Jong & Berg, 1998;O'Hanlon & Weiner-Davis, 1989;Shazer et al, 1986). This approach shifts the emphasis of the intervention from what went wrong to what can be done to enhance functionality, and builds on family strengths and resources that enable the mastery of life's challenges and the healthy development of all the family.…”

Section: The Strengths Perspectivementioning

confidence: 99%

Are practitioners incorporating a strengths‐focused approach when working with multi‐problem poor families?

Sousa

Ribeiro

Rodrigues

2006

Community & Applied Soc Psy

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Multi-problem poor families have been characterized as dysfunctional and chaotic, and problemcentred interventions have been developed. However, the activation of families' strengths has shown itself to be an important tool for intervention, hence the relevance of promoting the incorporation of a strengths-focused approach. So, it becomes important to determine to what extent practitioners are thinking of incorporating a strengths-focused approach when working with these families. To achieve this goal, a semi-structured interview was administered to 23 practitioners. The findings suggest that practitioners are able to identify strengths but do not think in a strengths-focused way. The main obstacles are: ambiguity in the definition of strengths, a focus on problems, lack of confidence in the possibility of improvement in the lives of families.

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Assessment of Adults

Congress

2008

Comprehensive Handbook of Social Work and Social Welfare

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Co-Constructing Cooperation with Mandated Clients

Cited by 64 publications

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A intervenção com clientes involuntários: complexidade e dilemas

A intervenção com clientes involuntários: complexidade e dilemas

Are practitioners incorporating a strengths‐focused approach when working with multi‐problem poor families?

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