Clube De Ciências: Atendimento a Alunos Com Superdotação

Abstract

O Sputinik despertou a atenção para alunos superdotados e provocou grandes mudanças no ensino de Ciências. O Clube de Ciências passou a ser espaço pedagógico para o desenvolvimento social de potencialidades humanas de alunos com vocação científica. Para Gardner, superdotação em grau elevado nos diversos tipos de inteligências em um mesmo indivíduo, é como potencial biopsicológico para processar informações ativadas na solução de problemas ou criar produtos valorizados numa cultura. Para Renzulli, comportamentos de superdotação se manifestam no desempenho humano, podendo se desenvolver em certos momentos e circunstâncias. Este estudo trata de uma pesquisa qualitativa com observação participante que relata a implantação do Clube de Ciências, em uma escola de Niterói – Rio de Janeiro, entre 2011 a 2014. Os sujeitos, alunos do 9° ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio. O trabalho foi organizado em três partes: (1) discussão; (2) reprodução de experiências conhecidas; (3) criação de atividades investigativas. Foram realizadas visitas a Universidades e atividades Tipo I. Os alunos foram estimulados, desenvolveram projetos de pesquisa para apresentação em Feiras de Ciências, Tecnologia e Inovação realizadas no Estado do Rio de Janeiro. Em suas conclusões, o estudo mostra que alunos superdotados e/ou vocação científica quando inseridos em ambiente de práticas pedagógicas desafiadoras podem apresentar comportamentos que contribuem para a paz na escola.