Clinicopathologic features and prognostic significance of duodenal invasion in patients with distal gastric carcinoma

Abstract

Clinicopathologic features and prognostic significance of duodenal invasion were studied in a retrospective study on 593 patients who underwent gastrectomy for adenocarcinoma in the antrum. The patients were grouped into three, according to the histologic extent of duodenal invasion: Group A (80 patients), obvious invasion beyond the pyloric ring; Group B (61 patients), invasion up to the pyloric ring; and Group C (452 patients), no evidence of duodenal invasion. Five-year survival rates in Groups A, B, and C were 7.9'10, 31.6%, and 57.6'10, respectively (P < 0.001). Cox's regression analysis showed that duodenal invasion is an independent prognostic factor in cases of a gastric antrum carcinoma. Gastric cancer with duodenal invasion (Groups A and B) most often was infiltrative and the incidence of serosal invasion, lymphatic and vascular invasion, and lymph node metastasis was high. Duodenal invasion was direct through submucosal or subserosal layers or through submucosal lymphatics. Cancer 68:380-384,1991. HE INCIDENCE of carcinoma in the gastric antrumT invading the duodenum ranges from 9% to 69%.'-4Koehler et a/.' noticed that duodenal invasion was detectable radiographically in 5% of all patients with a gastric carcinoma, but that histologically the incidence was 18%. Zinninger and Collins' reported that even in macroscopically well-localized gastric lesions, microscopic extension into the duodenum occurred as far as 35 mm from the apparent edge of the tumor. Thus, duodenal invasion by gastric cancer seems to be more frequent than expected, based on gross appearance of the tumor. The prognosis of patients with a gastric carcinoma invading the duodenum has only infrequently been documented. We describe here the relationship between the extent of duodenal invasion by tumor and the prognosis in 593 patients with adenocarcinoma in the gastric antrum. We also examine From the Department of Surgery 11. Faculty of Medicine, KyushuThe authors thank M. Ohara for helpful comments.

Prediction of recurrence after curative resection of gastric carcinoma invading the muscularis propria: a multivariate analysis

“…Tumors in the middle-third of the stomach are more likely to be cured by surgical resection (resulting in longer survival time for the patient [33]) than tumors located in the upper-third and lower-third of the stomach. This phenomenon may be attributed to findings that tumors in the upper-third of the stomach invade the esophagus [34,35], while those in the lower-third invade the duodenum [36].…”

Invasão do duodeno por carcinoma do terço distal do estômago: estudo histopatológico e revisão da literatura

“…Relatam-se percentagens de invasão duodenal de 9,2% a 68,9% em material de necropsia e de 11% a 33,3% em peças cirúrgicas (1,2,3,4,5,6,7,8,10,12,13,14,15,16,17,18,19,21,22) . Todavia, esse fato é relatado raramente em livros de texto médico e nos mais antigos afirma-se que o carcinoma gástrico pára abruptamente na altura do piloro.…”

“…É provável que essa falsa impressão se deva ao fato de que, na maior parte das vezes, a invasão duodenal e até mesmo do piloro não seja percebida macroscopicamente, sendo diagnosticada apenas na superfície de corte ou no exame histológico. Na maioria dos casos ocorre infiltração da intimidade da parede duodenal abaixo das glândulas de Brünner, estando estas e a mucosa mais preservadas (3,6,7,17,22) . Na maioria das casuísticas estudadas, relata-se que a invasão ocorre preferencialmente em neoplasias em estádios III e IV, com padrão de crescimento infiltrativo e classificadas histologicamente como adenocarcinomas pouco diferenciados.…”

“…É possível que esse tipo de neoplasia corresponda, na maior parte das vezes, ao carcinoma tipo difuso de LAURÉN (9) , cujo comportamento biológico é mais agressivo. Por outro lado, estudos mais recentes demonstraram que a sobrevida de 5 anos é significativamente pior nos casos de carcinoma gástrico com invasão duodenal (7,8,14) , mesmo em pacientes submetidos a cirurgias potencialmente curativas. Além disso, observou-se que a invasão duodenal é fator independente de pior prognóstico no carcinoma do terço distal do estômago (7,14) .…”

“…Por outro lado, estudos mais recentes demonstraram que a sobrevida de 5 anos é significativamente pior nos casos de carcinoma gástrico com invasão duodenal (7,8,14) , mesmo em pacientes submetidos a cirurgias potencialmente curativas. Além disso, observou-se que a invasão duodenal é fator independente de pior prognóstico no carcinoma do terço distal do estômago (7,14) . Neste trabalho foram estudados 50 casos de carcinoma do terço distal do estômago, com o objetivo de quantificar a extensão da infiltração neoplásica nas diversas camadas da parede duodenal e de relacioná-la com características do tumor como tipo histológico, nível de infiltração do tumor na parede gástrica e invasão vascular, procurando-se estabelecer fatores prognósticos para a invasão do duodeno.…”