O estudo intitulado "Perfil clínico e laboratorial de pacientes pediátricos e adolescentes com diabetes tipo 1", de autoria de Jose et al. 1 , publicado neste número, contribui para o conjunto crescente de publicações do mundo todo que documentam controles glicêmicos subótimos entre jovens com diabetes melito tipo 1 (DMT1) [2][3][4] De um ponto de vista global, DMT1 na infância é um problema crescente, com uma incidência que aumenta no mundo todo a um índice aproximado de 3% ao ano 9 . As taxas de incidência variam em diferentes regiões do mundo, sendo que algumas das taxas mais baixas são encontradas nas Américas do Sul e Central e as mais altas na Escandinávia. Em 2007, a incidência no Brasil foi estimada em 7,7 a cada 100.000 crianças ao ano 9 . As taxas de cetoacidose diabéti-ca ao diagnóstico de DMT1 variam de forma inversamente proporcional à incidência regional de DMT1 10 . É possível que haja uma relação semelhante com o controle glicêmico, com base na ideia de que um maior número de pacientes leve a desfechos melhores. Essa é uma hipótese que valeria a pena perseguir.